Conversa ao pé do fogo – Parte II
É comum que os novos principalmente pais ou escotistas
recém-chegados ao Grupo Escoteiro se sintam constrangidos no primeiro e em dias
posteriores. Sempre olham para o Escotista uniformizado como se fosse o
técnico, o sabe tudo e até hoje ainda vejo que muitos não sabem explanar bem o
que é e o que pretende o movimento Escoteiro. Quais as vantagens para o jovem.
O objetivo que se propõe no futuro. O conhecimento de como explicar e dizer
deve fazer parte de todos os escotistas do grupo. Outro fato é a demora de um
candidato a Escotista demorar meses para fazer a promessa. Devemos lembrar que
precisamos dele e ficar adiando como se ele só fizesse com cursos de formação
não é correto. O que pode acontecer é ele ir embora.
Uma vez, vi um Escotista sendo entrevistado por uma emissora de
rádio. Não sabia nada como dizer e falar. Mesmo com a ajuda do entrevistador
ele ficou por fora de todas as perguntas, pois não estava devidamente preparado
para isso. Todos nós adultos no escotismo devemos estar sempre prontos para
responder quaisquer perguntas inerentes ao movimento Escoteiro. Outra vez vi
outro, desta vez na TV junto com mais algumas pessoas. Tratava-se de uma
discussão sobre ecologia. O Escotista convidado se esqueceu de que estava sendo
visto por milhares de pessoas e deixou uma péssima impressão do escotismo.
Preparar sempre e saber o que vai acontecer deve ser prioridade para qualquer
um que um dia for convidado.
Muitas vezes os programas de reuniões de sessões são quase
sempre parecidos. A rotina muitas vezes até se torna cansativa. Porque não
conversar com seus monitores? Seus primos? Mas saber dirigir uma reunião com
eles tem uma pequena técnica. Eles irão responder aquilo que o Chefe quer. Já
sabem como ele é. Assim o melhor é não estar presente. Eles precisam de tempo
para assimilar a pensar por sí próprio. Nem sempre em uma reunião se consegue
atingir o objetivo. Não interfira e nem critique. Se escreveram que querem
atividades impossíveis, porque não pedir mais detalhes? Discussão com a
Patrulha ou matilha? O importante é ouvir para saber se você está no caminho
certo. Programas não são fáceis. Apesar de uma vez por semana por duas ou três
horas muitas vezes ficamos complicados. Pense bem, deixe que eles participem e
porque não designar um Monitor mais antigo para dirigir a reunião naqueles
sábado? Já fez isto? Não? Experimente.
Vais ter uma bela surpresa. Mas lembre-se não INTERFIRA!
Muitos de nós não damos valor a dois pesos pesados de um
programa de reunião. A inspeção e a oração. Uma inspeção cheia de atrativos,
com elogios verbais ou mesmo uma premiação no final do mês tem um valor enorme
para ver como está procedendo o Escoteiro e a Patrulha. Boas ações individuais
e coletivas realizadas e até porque não, uma menção dos pais por escrito como seu
filho se desenvolve na disciplina em casa. Isto pode ser motivo de uma boa
pontuação para a Patrulha e tem um valor muito positivo no seu desenvolvimento.
A oração não deve ser copia uma da outra. Nada de decorar e falar. Sempre um
Escoteiro diferente a cada dia. Valorizar sua oração feita espontaneamente, ou
até quem sabe em forma de mensagem, ou jograis.
Quem determina datas para uma Corte de Honra? Claro isto se sua
tropa tem realizado normalmente esta reunião. Muitas tropas os monitores
determinam e não tem data fixa. É realizada de acordo com as necessidades. Em
outras tropas existem reuniões ordinárias e extraordinárias. O certo é que as
reuniões ordinárias devem ser feitas pelo menos a cada 30 ou 40 dias. A pauta
fica a critério dos monitores e o Chefe ou assistentes que tiverem algum item
devem apresentar ao Presidente da Corte de Honra. Nunca de surpresa na reunião.
O que é o que faz a Corte acredito ser do conhecimento de todos. Outro dia em
conversa com uma Escoteira soube que nunca houve Corte de Honra em sua tropa.
Acredito que o Chefe está mal informado ou ainda não tem nenhum curso de
formação.
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