Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

sábado, 21 de dezembro de 2019

Crônicas de um Velho Chefe Escoteiro. Reme sua própria canoa.




Crônicas de um Velho Chefe Escoteiro.
Reme sua própria canoa.

... - Tem hora que da vontade de largar tudo, voltar para o paraíso, virar pescador e viver da terra, teria muito menos de decepções. (P.H.M.)

- Não posso ficar sempre criticando. Mas danadamente eu sou um Velho Escoteiro chato insistente. Passei por poucas e boas em minha vida escoteira e agora entregar os pontos não vai dar. Não vai mesmo. Ainda bem que no escotismo só temos mocinhos, não há vilões. Todos estão imbuídos das melhores das intenções. Dizem por aí que de boas intenções o inferno está cheio. Sem quer ofender e ferir susceptibilidades não sei se estamos no caminho certo. Muitos não sabem se percorremos o caminho para o sucesso. Para reconhecer o que é o escotismo devemos observar a metodologia de Baden-Powell. Procurar um novo caminho deixa de lado o Espírito Escoteiro tão preconizado por muitos. Afinal BP não dizia que devemos remar nossa própria canoa? Muitos dizem que não fugimos do método. Mas será que estamos remando nossa própria canoa? O caminho escolhido em nome da modernidade só pode ser atestado com o tempo. Um antigo Chefe meu dizia que sem uma boa experiência não se faz o Chefe Escoteiro. Até mesmo os cursos de formação mudaram. A técnica de campo, o sistema de Patrulha entre outros não são assimilados pelos novos que estão chegando. Dizem que nos dias de hoje não precisamos de bússola, aprender a seguir as estrelas, o sol, as árvores se existem o GPS. Semáforas? Morse, nós e sinais de pista? Basta usar o celular e o Google e está resolvido. B-P nunca negou que precisaríamos acompanhar as mudanças do tempo, mas nunca perder a característica da vida ao ar livre, do aprender a fazer fazendo e de seguir seu próprio caminho.

Suas palavras me dão o remo na escolha do caminho a seguir. Dizia ele que somente pelo resultado e não pelo método que se julga a instrução. Uma abertura que poucos entenderam. Não basta ter jovens disciplinados obedientes, mas sem personalidade e nem força de caráter, sem espírito de inciativa ou de aventura. Jovens incapazes de se “virarem”. Dizia isto naquela época sem os milagres da metodologia moderna de hoje. Completava dizendo que os tempos “modernos” tais como o crescimento das cidades, fábricas, rodovias e linhas telefônicas, e de tudo aquilo que chamamos “civilização” a natureza ficou mais afastada das pessoas. Suas belezas e seus milagres se tornam estranhos as nossas afinidades pessoais com a criação divina e se perdem na vida materialista das multidões, com suas deprimentes condições entre as espantosas construções erguidas pelo homem. A natureza vem sendo expulsa e é substituída pela artificial e graças à tecnologia, as nossas pernas acabarão pôr atrofiarem-se pôr falta de exercícios e os nossos filhos terão cérebros maiores, mas sem músculos.  Sem atividades mateiras e de campo tudo vai se perder com o tempo.

- Uma vez resolvi fazer uma canoa. Risos. Isto mesmo. Ganhei do Nonô da Noêmia um tronco de mais ou menos quatro metros por uns 400 mm de circunferência. Falei com meu pai do meu plano. Meu pai conhecia o Zé do Dedo, um carpinteiro bem conhecido na cidade. Disse para eu pedir a ele a me ensinar. Zé do Dedo não pensou duas vezes. Ensinou-me a descascar a madeira, como tratar e conservar, mantê-la seca e arejada se possível mergulhada na água. Mostrou as vantagens da proteção do sol, não deixar o tronco em contato com o solo enquanto trabalha. Fiquei sabendo que o tronco era um Cedro. Perfeito para uma canoa. Eu tinha uma machadinha, meu pai me deu uma Enxó, uma Goiva e um serrote. Zé do Dedo me emprestou um machado e um traçador. Claro que para usá-lo precisaria de mais pessoas. A Patrulha não se fez de rogada e durante três meses me ajudaram. Não foi fácil. Voltava da escola e por duas ou três horas trabalhávamos na canoa com a supervisão do Zé do Dedo.

Três meses depois a canoa ficou pronta. Pesada, eu mal aguentava levantar sua lateral. Devo dizer que a canoa na visão de um bom construtor era feia, desajeitada, e em qualquer corredeira iria virar ao contrário e afundar. Com dificuldade a levamos para o Rio Doce. Um amigo do meu pai tinha um carroção. Com a ajuda da Patrulha a rebocamos até a beira do rio usando madeira tipo escada rolante até o rio. Boiou! Choveram palmas e Arrê! Dei pulos para o ar. Vamos testar. Zé do Dedo aconselhou ir só dois. Meus remos eram pesados e em pouco tempo não aguentávamos mais remar. Levei a canoa até próximo ao Curtume do Moacir. Conhecia o vigia. Ele se prontificou a tomar conta. A canoa serviu para muita coisa. Não era a melhor canoa do mundo nunca foi. Mas até hoje eu não esqueço o que fiz. Durou pouco tempo. Uma enchente e ela sumiu. Não me tornei um carpinteiro e nem fabricante de canoas, mas adquiri experiência, calos, dores nas omoplatas, mas valeu! Aprendi a fazer fazendo!

Escoteiros precisam de desafios. É no campo que eles têm estas oportunidades. Nada pode substituir uma boa atividade escoteira fora da sede. O modernismo oferecido hoje aos jovens é encontrado facilmente na rotina da sua casa, na escola e com seus amigos. Aprender fazendo é uma arte. Imbuir os jovens em algum que eles já possuem em suas rotinas de vida é deixar o principal que é o campo. Um dia todos os jovens irão viver suas vidas longe do domínio dos pais. O escotismo os ensina a vivenciar isto. Difícil afirmar onde começa o caminho da modernidade e o caminho para o sucesso. Acredito que ambos se complementam. A vida aventureira, o ato de descobrir novos horizontes, experimentar a vida ao ar livre como os bandeirantes do passado é fascinante. Nenhum jovem perdeu seus sonhos de serem heróis. Proibir isto é desfaçatez. É na vida mateira que ele terá a motivação para continuar no escotismo. Alguns estão tratando nossos jovens como bonecos de louça. Medo disto, medo daquilo. Ele está sendo proibido de pensar e os adultos estão pensando por eles. Decidem por eles. Esqueceram sua posição de orientador. Desafio faz parte do jovem, deixe-o seguir com os outros esta seria sua grande aventura.

 Nunca esqueci minha canoa. Meu pai foi meu instrutor e dos bons, não deixou que eu desistisse. – Se você começou termine! Dizia. Foi uma lição que agradeço ao meu pai. O escotismo me ensinou que desafios são para aqueles que irão até o fim. Hoje os resultados são outros. Qualquer um pode ver isto dentro de sua própria comunidade. Somos uns eternos desconhecidos e dizer que a culpa é só dos chefes é hipocrisia. Precisamos nos reeducar na vida mateira e para isto temos que preparar os novos voluntários no seu caminho a seguir. Ninguém em sã consciência pode fugir ao escotismo de campo. Dentro do possível podemos dar ao jovem o que ele sonha e seu sorriso valerá todo sacrifício do mundo. É no campo que temos os meios para a formação na metodologia escoteira. O que hoje os modernistas escoteiros estão sugerindo não está dando resultados. Só não vê quem não quer.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Crônicas de um Velho Chefe Escoteiro. “Sobras” de acampamento.




Crônicas de um Velho Chefe Escoteiro.
“Sobras” de acampamento.

... - “Sobras” são objetos deixados pelos lobos e ou escoteiros (até mesmo seniores) na inspeção final de acampamento ou acantonamento encontrado durante a inspeção final.

                   Alguns chefes praguejam, outros aproveitam para comentar onde está o erro e tem alguns como eu que dão belas risadas. As sobras de acampamento e acantonamento existem mesmo em alcateias e tropas bem adestradas. Uns chamam de sobras, outros de bagaço e tem aqueles que explodem com os monitores e dizem: De onde veio este lixo? As boas alcateias e boas tropas nas suas atividades sejam elas quais forem fazem inspeções diárias ou de surpresa. O material individual é bem periciado. Confere-se tudo. Desde o material de higiene individual aos talheres e roupas. Na maioria das vezes está tudo lá e o Chefe experiente pensa que desta vez as “sobras” serão de menor monta. Não é. Lá está a indefectível sobra quando se faz a inspeção final.

                   Assim como eu, os velhos chefes escoteiros e de lobos já devem ter visto coisas do arco da velha em uma inspeção de Gilwell. Coisas de estarrecer o Chefe de Campo de Gilwell Park. Tudo bem que os meninos e as meninas (estas são mais cuidadosas) estão aprendendo. Não é assim que se diz? “Aprender a fazer fazendo”. Mas isso acontecer em um curso de chefes, adultos experientes (assim pensamos) é madeira de dar em doido. Já vi em final de Cursos quando da inspeção final, objetos que nunca pensei encontrar nas “sobras” de acampamento. Cigarros, caixa de fósforos, cuecas, garfo, caneca, meias e tanta parafernália que uma vez achei uma revista Playboy com várias folhas arrancadas. Interessante é que se perguntarem todos os objetos caíram do céu, não tem dono! Olhe que naquela época se exigia muitos conhecimentos dos chefes alunos para participarem de um curso desta envergadura. Mas não vamos muito longe, na Barraca da chefia ao ajudar no desmonte, lá estava um garfo, uma caneca e uma carteira cheia de dinheiro. Nossa!

                   Agora nos acantonamentos e acampamentos, principalmente quando ainda são jovem pata tenra (noviços, iniciantes) a coisa se complica. A coisa? “Minino eu vi”! Ao final de acampamento/acantonamento, a inspeção por Matilha ou por Patrulha muitas vezes seria necessário levar um carrinho de mão para recolher as sobras. E achar os donos? Sempre sobrando alguma coisa e levando para a sede. Agora era esperar a mamãe reclamar com o Chefe. Como aprendemos que entregar o local melhor que encontramos é ponto de honra, a inspeção final não pode deixar de existir. Um raio de 300 metros em volta do local de acampamento deve ser inspecionado. É ali que se encontram coisas do arco da velha. Se houver caminhada até a sede ou até o transporte de volta, os novatos aproveitam para esvaziar a mochila e carregar menos peso.

                   Mentira? Bem pode ser para você. Para mim não e olhe para muitos chefes também. Conheci chefes adestrados e bons mateiros ao fazerem a inspeção final ficam de boca aberta. Cobertores, calças, camisas, estojo de higiene, sapatos, pratos, garfo colher canecas deixadas ao leu. Haja carro para levar tudo de volta. Mas meus amigos chefes sabem que isso faz parte do adestramento e do aprender a fazer fazendo. Sabemos que a maioria dos chefes treina ou adestra seus monitores e a Akelá os seus primos. Algumas sessões fazem isso pelo menos uma vez por mês. Afinal manter seu material faz parte do nono artigo da lei. Não é fácil equipar o material da Patrulha, da chefia ou da alcateia. Perder materiais de sapa muitas vezes é desleixo e vai fazer enorme falta para a próxima atividade de campo. Bom quando se tem um intendente ou almoxarife bem adestrado. Merecem uma medalha de Parabéns!

                   O importante é treinar ou adestrar como se diz os chefes de antigamente. Todos podem errar uma duas ou três vezes, mais que isso alguma coisa está errada. É ruim quando a mãe nos cobra a falta de algum objeto do seu filho principalmente aquelas que abarrotaram a mochila dele e ainda pespegaram um enorme bornal de coisas supérfluas. Podem não acreditar, mas em um acampamento de distrito, quando todos já tinham ido embora encontrei uma mochila com todo seu material encostado em uma árvore de um Chefe que displicentemente pegou o ônibus e foi o mais alegre cantante na viagem!


domingo, 15 de dezembro de 2019

Contos de Fogo de Conselho. A origem de Donald e seus sobrinhos Escoteiros.




Contos de Fogo de Conselho.
A origem de Donald e seus sobrinhos Escoteiros.

Huguinho, Zezinho e Luisinho.

... - Sobre a origem de Donald e seus sobrinhos Escoteiros. Era o tipo de enredo das colunas publicadas em 1937 nos Estados Unidos, quando os sobrinhos de Donald apareceram pela primeira vez. Eles eram o resultado do trabalho de Alfred Taliaferro, um dos desenhistas da Walt Disney. - Quem quando jovem não se divertiu com Donald e seus Escoteiros-mirins?  Quem um dia não ambicionou a ter um Manual do Escoteiro–Mirim? São histórias que ficaram gravadas em nossas memórias em uma época boa dos Gibis e principalmente dos personagens da Disney que tanto nos encantaram. Conheçam a história deles.

Os trigêmeos HuguinhoZezinho e Luisinho (Huey, Dewey e Louie em inglês são patos trigêmeos fictícios de histórias em quadrinhos e desenhos animados criados em 1937 pelo escritor Ted Osborne e pelo cartunista Al Taliaferro, e são de propriedade da The Walt Disney Company. Os três são os sobrinhos do Pato Donald, filhos de sua irmã mais nova Dumbela Pato, que os colocou sob os cuidados do tio e nunca mais os buscou. A identidade do pai dos patinhos é desconhecida, nisso, Donald acaba sendo a figura paterna para os meninos, e o tio-avô Tio Patinhas é como um avô para os mesmos, uma vez que é como um pai para Donald. Como seus tios, os meninos são patos brancos antropomórficos com bicos e pés amarelo-laranja. Eles geralmente usam camisas e bonés de beisebol coloridos, que às vezes são usados ​​para diferenciar cada personagem.

Huey, Dewey e Louie fizeram várias aparições animadas em ambos os filmes e na televisão, mas os quadrinhos continuam sendo o meio principal. O trio é coletivamente o 11º personagem de quadrinhos mais publicado no mundo, e fora do gênero de super-heróis, perdendo apenas para Donald. Enquanto os meninos foram originalmente criados como criadores de travessuras para provocar o famoso temperamento de Donald, aparições posteriores mostraram que eles eram ativos valiosos para ele e Patinhas em suas aventuras. Todos os três meninos são membros da organização de escoteiros fictícios Junior Woodchucks (Escoteiros Mirins).

Certo dia, Donald ao chegar a casa encontrou três simpáticos patinhos que traziam uma carta. Na carta, a prima Anita pedia que Donald lhe cuidasse dos "três anjinhos" por algum tempo. Logo de cara, os "três anjinhos" deram-lhe de presente, uma caixa de bombons recheados de pimenta, fizeram mil gracinhas que quase deixaram o Donald maluco. Era o tipo de enredo das colunas publicadas em 1937 nos Estados Unidos, quando os sobrinhos de Donald apareceram pela primeira vez. Eles eram o resultado do trabalho de Alfred Taliaferro, um dos desenhadores da Walt Disney. Este sentiu a necessidade de ampliar o mundo de Donald, que tinha vivido até então na esfera familiar de Mickey.

Donald, que era um dos alvos preferidos das brincadeiras dos traquinas sobrinhos de Mickey, acabou por ganhar os seus próprios sobrinhos: três de uma vez só! Nos primeiros tempos, os três patinhos eram terríveis: adoravam atormentar toda a gente, especialmente o tio, e, além disso, detestavam tomar banho e ir à escola! Com o tempo, porém, eles foram criando juízo e, de meninos traquinas, transformaram-se em espertinhos patinhos. Escoteiros-Mirins. Desde as primeiras histórias de Donald, os três sobrinhos já acompanhavam o tio em muitas aventuras. No 1º número da revista O Pato Donald (1950), publicada pela Editora Abril, os três patinhos apareciam com Donald e Tio Patinhas na história "Donald e o Segredo do Castelo". Mas nessa época chamavam-se Nico, Tico e Chico. Só mais tarde receberiam os nomes que têm hoje. De vez em quando Huguinho, Zezinho e Luisinho vestem a roupa de Escoteiros-Mirins, partem para ajudar aos outros e proteger a natureza e os animais.

Como Escoteiro-Mirins, consultavam sempre o fabuloso livro que os tirava de quase todas as dificuldades "Manual do Escoteiro-Mirim", o qual apareceu pela primeira vez em Março de 1954. Esse Manual ficou tão famoso que foi necessário publicá-lo "de verdade" com aquela riqueza de informações. O primeiro fez tanto sucesso foi logo seguido de um segundo do volume. Os três sobrinhos tornaram-se Escoteiro-Mirins em Fevereiro de 1951, na revista Walt Disney's Comics Stories (n.125), como criação de Carl Barks. Os três escoteiros tentavam, nesta história, conquistar o posto de Brigadeiro General nos "Junior Woodchucks" (nome inglês original para os Escoteiros-Mirins). Na edição de Setembro de 1951 (n.132) já tinham conquistado o posto de Generais de dez-estrelas.

Origem dos nomes.
Não se conhece com rigor a origem dos nomes dos sobrinhos de Donald. Uma das hipóteses avançada é que em 1937, o desenhador Al Taliaferro deu a cada um dos sobrinhos do Pato Donald o nome de figuras populares nos Estados Unidos da América de então: «Huey» (Huguinho) como homenagem a Huey Long, governador da Louisiana, «Dewey» (Zezinho) em homenagem ao governador republicano de Nova York Thomas E. Dewey, e « Louie» em homenagem ao trompetista Louis Armstrong.

Outra hipótese é a de que Taliaferro tenha pretendido homenagear o almirante George Dewey (1837-1917) da Guerra Hispano-Americana e que "Louie" seja uma homenagem ao animador Louie Schmitt (1908-1993). O prenome completo de Huey é Hubert, de Dewey é Deuteronomy e de Louie é Louis. Existem rumores sobre um quarto sobrinho, chamado Phooey, mas acredita-se que não seja realmente um personagem e sim um erro de desenhistas entusiasmados que vez por outra faziam quatro e não três personagens.

No Brasil até hoje valorizamos pouco nossas personagens históricas que de alguma forma foram escoteiros ou simpatizantes. Caio Vianna Martins, Gerson Issa Satuf e Hélio Marcus de Oliveira Santos são eternos desconhecidos. Surgiu há poucos meses a publicidade interessante da “Turma da Mônica” de Maurício de Souza, eles devidamente vestimentados (o caqui nem passou perto). Não sei se tudo já foi esquecido, se a imprensa falada escrita e televisada deu publicidade ao evento da Escoteiros do Brasil. Uma pena. Seria se bem aproveitado e se os valores fossem compatíveis (o que desconhecemos) poderia haver uma busca dos jovens admiradores da Mônica e seus amigos pelas aventuras escoteiras. O Escotismo Brasileiro ainda anda a passos de tartaruga na Publicidade Escoteira.