Conversa ao pé do fogo.
Vivendo
e aprendendo.
Coisas interessantes para
meditar. Sugestões para chefes escoteiros novos. Repito novos. Se você faz
assim ou de outra maneira parabéns. Continue.
Primeiro - Em todo o Grupo Escoteiro a
admissão do jovem ou da jovem não deve ser encarado como um simples ato de apresentação.
Após o Diretor Técnico o apresentar ao Chefe deve-se levar em conta como será
feita a apresentação a todo o grupo do novo membro quando do cerimonial. Já vi
muitas, mas gosto desta. O Chefe recebe o noviço, apresenta a todos do Grupo
Escoteiro e convida o Monitor que vai recebê-lo na patrulha. O Monitor ensina a
ele o aperto de mão esquerda e o apresenta a patrulha designada. Após pede para
ele para participar do Grito da Patrulha sem dizer as palavras já que ainda não
aprendeu. Em seguida a tropa também dá seu grito dizendo no final – Bem vindo
“fulano”. No primeiro dia o Chefe irá bater um papo com o noviço para saber o
que ele espera da tropa. Quais são suas ambições quando entrou e então deve explicar
como será sua vida ali na sessão daí por diante. Claro que muitos grupos passam
esta responsabilidade ao Monitor, mas sempre o Chefe deve ser o primeiro a conhecer
o máximo de seu novo amigo na tropa ou Alcatéia. Ninguém será um bom Escotista
se não conhece bem os seus amigos escoteiros/a ou lobinhos/a que estão atuando
em conjunto.
Segundo - Gritos sem necessidade, palavrões ou procedimentos não
condizentes por parte de algum membro da tropa ou Alcatéia não deve ser motivo
para providências imediatas. Ao notar que a lei ou a honra da tropa ou Alcatéia
está sendo colocada em cheque, o Monitor ou o Chefe deve atuar na hora. Muitas
vezes uma boa conversa resolve mais que Conselho de Patrulha ou Corte de Honra.
É sempre bom lembrar que nunca se chama ninguém a atenção na presença de todos.
Tudo é feito em particular.
Terceiro - Todo Grupo Escoteiro, Tropa
ou Alcatéia deve ter suas normas que sempre serão lembradas. A postura do
Escoteiro/a ou lobinho/a deve ser exigida desde o primeiro dia. Quando for
fazer sua promessa lembrar que agora ele será um representante do grupo e como
tal deve ser visto por todos a sua volta. A ida para casa ou a vinda ao grupo
ou mesmo em atividade, a apresentação deve ser ponto de honra para ele e
exigido sempre pelo Monitor ou pelo seu Chefe. Alguns grupos aceitam que
membros vistam seus uniformes na sede. Não é uma boa prática de cidadania,
marketing e exemplo. Outros podem julgar que não gostam do nosso uniforme que
deve sempre ser um orgulho para todos.
Quarto – Use e abuse das palavras muito
obrigado, seja bem vindo, eu gosto de você, você é importante para nós. Isto
motiva e mostra que todos são importantes naquela família Escoteira. O exemplo
começa com o Diretor Técnico e a diretoria. Olhem bem para o jovem que o recebe
como ele fica. Saber que é importante naquela organização para ele significa
muito. Se considerarmos o Grupo Escoteiro como uma família, atuar como uma deve
ser ponto de honra para todos.
Quinto - Se você não se preocupar com os pais
no primeiro dia que é procurado no Grupo Escoteiro, dificilmente conseguirá
apoio deles no futuro. Uma admissão deve ser levada tão a sério como uma
matricula no colégio ou muito mais. Não aceite explicações tais como – Só eu
pude vir. Meu marido trabalha e assim por diante. Claro existem exceções, mas
tome cuidado com muitas delas. Eles não sabem, mas quem precisa do escotismo
são eles e não você. Você é um voluntário que está ali para ajudá-los e eles
precisam saber disto. Portanto a presença de ambos é necessária. Explique o que
o escotismo pode fazer para o filho ou a filha. Tente ouvir deles as dúvidas.
Diga sem meias palavras que quem vai entrar são eles e os filhos virão juntos. Ao
primeiro sinal da falta em uma reunião de pais, eventos de pais, ou convites
especiais para colaborarem em alguma atividade, acenda o sinal vermelho. Olá
seu Antônio. Não veio ontem? Olá Dona Lourdes, dei falta da senhora no sábado!
E assim cobrando eles terão uma ideia que são importantes.
Sexto - Você já fez ou participou de
um Fogo de Conselho, onde só a tropa estava presente? Onde não havia programa
nem animador, onde os monitores eram os responsáveis pelo fogo, pelo andamento,
pelas canções, pelas histórias, e até uma gostosa batata doce, uma banana no
ponto estava ali no fogo sendo servida por algum Escoteiro? E olhe lá tinha também
uma ou duas chaleiras de café ou chá? Onde havia conversas paralelas, onde uma
Patrulha surgia para fazer um esquete ou um jogral, e um ou mais escoteiros
riam a valer? Onde se aproveitou para o salto no fogo (três vezes) e receber um
nome de guerra indígena ou não de batismo? Onde o encerramento era notado pelo
sono, e em grupos voltavam para suas barracas sorrindo e comentando o fogo que
participaram? Tente fazer um assim. Vale a pena.
Proximamente quem sabe darei outras
dicas claro, se acharem que estas foram válidas. Sempre Alerta!
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