Hora de
dormir, amanhã é outro dia...
Podemos
servir de exemplo?
Cada um tem o direito de
pensar e agir conforme suas convicções. É um direito democrático. Estamos
passando por uma fase de transição em nosso país. Nem sei quanto vai durar.
Pode ser que em centenas de anos ainda não iremos atingir o consenso de concordância
mútua. Se você age de maneira nervosa a cada esquina onde passa com seu carro
discute, grita e se não tem a calma suficiente para cantar e pensar em flores
quem sou eu para criticá-lo. Se você em pleno dia de semana tem tempo para
protestar junto a milhares de outros por algum que acredita porque seria eu a
discordar? Afinal você tem tempo e eu não tenho. Se você sabe que seu filho vai
lá nestes protestos e é preso ou mesmo uma selvageria policial acontece com ele
o que posso dizer? Ele é inocente? Bem o meu não estava lá. Eu o eduquei de
outra maneira. Ele era um Escoteiro.
Isto até que é
compreensível. Uns querendo mais direitos, mais condições de vida e outros
aproveitando a boa fé para prejudicar alguém que não prejudicaram você ou todos
que estão ao seu lado. Parar uma cidade e alardear que são os tais,
prejudicando o cidadão com seu veículo que depois de um dia de luta em seu
emprego volta para casa cansado e eis que: - Centenas de pessoas estão na rua,
fechando tudo, batendo no seu capô, chutando, riscando e amassando seu veículo não
se entendo este modo de protesto. E quando uma ambulância ao socorrer alguém não
consegue chegar a tempo em um hospital por causa de ideologias e/ou fatos que
não estão em minha opinião dentro dos princípios do respeito mútuo. Não
encontro justificativa para isto. O meu direito termina onde começa o seu. Eu
tento entender a mágoa de muitos, alguns tem e não podem e outros podem e não
tem. Como justificar um panelaço, a
vaia? Fiz como todos as minhas escolhas. Se eu escolhi errado o erro foi meu.
Não sou fã da presidenta, não votei nela, mas ela a maior autoridade no país e
queira ou não merece o respeito dos que votaram nela e dos demais
brasileiros.
Respeito não significa
concordar, apoiar. Respeito sim por uma autoridade constituída. Pecamos por
amar um país lançar uma bandeira do Brasil no ar, cantar nosso Hino Nacional e
não sabermos respeitar quando se faz a ocasião. Nossos filhos estão aprendendo
a vaiar, a defender bandeiras sem saber se são certas ou erradas. Nossos
exemplos se perdem, mas não julguemos que tudo vai mal. Não são todos. Uma
pequena parcela em ação e outra em casa tomando posições. Um amigo meu que foi
visitar o Japão ficou várias horas em uma esquina só para provar que alguns
japoneses jogam papel no chão, cospem e falam palavrão. Ele desistiu cinco
horas depois. Ainda bem que no escotismo ensinamos civilidade, amor à pátria,
cidadania e a todo o momento lembramos o que é ética e honra. Mesmo assim fico
triste quando convidado para um aniversário em casa de um Escoteiro e ao sair
fico penalizado com o responsável que me convidou. O chão cheio de copos e
papel. Mesas sujas e uma grande falta de respeito com os demais que ali estão.
E cantar os parabéns? Não cantam, inventam, misturam a letra e música. São escoteiros?
Não devem ser. Mas estavam de uniforme. Pobre Brasil. Quanto tempo ainda para
ver e sentir que meu direito termina onde começa o seu? – “Eu te amo meu
Brasil, eu te amo, ninguém segura à juventude do Brasil”!
Boa noite meus amigos.
Sonhem sonhos bons e que a paz permaneça por longos anos com todos.
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