Não dá para
desistir.
Algumas vezes eu penso em
parar de postar as minhas reminiscências, minhas criações, minhas lendas e
descansar um pouco. As forças aos poucos vão se extinguindo. Escrever para mim
tornou-se um vicio e dizem que vício não se deve deixar crescer, pois um dia
poderemos sofrer com ele. Quando as crises pioram fico alguns dias sem postar
nada. Sei que para a maioria isto não seja importante se eu posto ou não, mas
quer saber? Tem uma minoria que me obriga a não deixar nunca de postar, pois
eles fazem a diferença. Tenho mil e tantos amigos, mas alguns deles são tão
importantes que me sinto na obrigação de estar presente aqui. Eles escrevem,
comentam, me mandam e-mails, deixam recados e até fico embevecido. Se por um
lado eu gosto de escrever e agradeço a Deus por me dar esta graça, por outro
lado para alguns a leitura faz parte do dia a dia na internet.
Teria centenas de casos para
exemplificar, mas veja alguns deles:
- Chefe, eu e meu filho
não dormimos enquanto o senhor não posta uma história. Ficamos eu e ele lendo e
então vamos dormir. Muito obrigado – Incrível não?
- Chefe, eu fico sempre
a esperar suas histórias. Não consigo dormir sem ler uma delas. Quando o senhor
não posta, tenho insônias e não durmo bem. – Falar o que?
- Chefe, eu não
conhecia as histórias dos Escoteiros, através do senhor tudo mudou. Resolvi
participar só porque gostei de tudo que li. – bem vindo amigo!
- Chefe eu não
aguentei. Tive de chorar. Nunca vi uma história tão linda que me marcou tanto! Ah!
Meu coração! - Dizer o que? Eu também choro quando escrevo.
- Adoro seus contos.
Aqui é o cantinho do Chefe Osvaldo! – Danada de simpatia.
- Chefe, nosso grupo
faz questão de ter suas histórias sempre à mão para os lobos, Escoteiros e
seniores. Lá todos admiram seu trabalho! – Me desmancho todo com estes elogios.
- Chefe, tem dia que
minhas ideias para programas não andam boas, e através de suas histórias minhas
reuniões tem sido elogiada por todos e os monitores pedem mais. - Puxa vida!
- Chefe, eu não sou
Escoteira e nem conhecia o movimento. Foram suas histórias que me abriram a
mente para este movimento tão maravilhoso – Já pensou minha alegria?
- Chefe no último fogo
do conselho suas histórias nos serviram para o jogral. Foi sucesso absoluto. Agora
se tornou obrigação de em todos ter uma história sua– Que vontade de estar lá
para ver!
- Chefe, tornou-se um
costume eu ler suas histórias nas reuniões da Alcateia. Os lobinhos adoram! –
Melhor possivel!
- Chefe, eu quero seu
autógrafo! Olho e lá vejo um compêndio dos meus contos devidamente organizados
como se fosse um livro. Nossa! Pediram meu autógrafo!
- Chefe eu não
aguentei. Estou sorrindo até agora de felicidade. Minha família me olha
espantada e explicar para eles o final da história que li, não vão entender –
Bravoô!
- Chefe, sem os seus
contos aqui no Facebook fica sem graça. São eles a razão de eu estar sempre
aqui. Obrigado – Aceite meu aperto de mão e meu abraço!
- Chefe, na última Corte de Honra nós
discutimos um dos seus contos. Os monitores fizeram questão de dizer que eles têm
enorme valor para eles! – Bom demais!
- Chefe Osvaldo, “pai”
das grandes histórias do escotismo! Conheço o cara, gente fina!
- Osvaldo, você tem
sido um bom pai para todos nós, aprendemos muito com tuas histórias. Obrigado
por todos os momentos de leitura!
- Chefe Osvaldo Escoteiro,
eu preciso lhe dizer uma coisa. Quando o conheci mais jovem, sua figura
austera, sempre alinhada e de rosto sério, chegava a dar medo na gente. Mas
depois de conhecê-lo um pouquinho víamos o quanto o senhor era humano e o
quanto tinha a nos ensinar. Agora, o senhor está com cara de Papai Noel. Sua
alma tomou conta de seu corpo e transparece quem o senhor é internamente.
Meus olhos enchem-se de lágrimas!
E assim prosseguem outros
tantos. Já disse que não são muitos, mas quem foi que disse: - “Nunca tantos
deveram tanto a tão poucos”! Parece-me que foi o primeiro ministro britânico
Winston Churchil pela bravura dos ingleses na segunda guerra. Eu digo o mesmo, quem
sabe alterar para “Nunca eu fiquei devendo tanto para tão poucos”. Não importa
aqueles que não gostam. Eles de vez em quando aparecem com suas chatices. Entra
em um ouvido e sai no outro. Sinceridade é fundamental. Quando o elogio vem do
fundo do coração ele marca, conquista e faz da gente escravo daquilo que
provocou o elogio. Ainda bem que me sinto bem entre os chefes que demonstram a
simplicidade e é isto que mantém uma boa amizade. Meu abraço é mais forte no
Chefe que se mostra meu amigo. Não procuro nele olhos azuis, lenço de Giwell, nem
porte de atleta. Ele vale como é. Nada contra, tenho amigos chefões, não sei
quantas contas no pescoço, formador, diretor e Presidente. Mas eu gosto mesmo é
daqueles simples, sem afetação, com um sorriso verdadeiro nos lábios e a mente
pura vivendo com intensidade o que BP nos deixou.
Não dá para parar. Quem para
parte deste mundo mais depressa. Quero viver ainda muito, claro aceitando o que
Deus me reservou. Os que não gostam das minhas postagens, pois tem alguns que
não acreditam que tenho o Espírito Escoteiro, paciência. Eu escrevo de acordo
com minha consciência. Nunca pretendi ofender, mas não defendo os desmandos, a
prepotência e o orgulho de alguns que se acham mestres escoteiros. O escotismo
é fraterno amigo e isto deve fazer ponto de honra para todos nós. Os poucos que
citei já é para mim uma multidão. E é esta multidão de uma dezena que me faz
continuar. E por eles não vou parar. E vocês meus amigos que gostam do que
escrevo eu só tenho a dizer – MUITO OBRIGADO! Vocês estão como BP na minha
mente, na minha alma e no meu coração!
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