Apenas um poema Escoteiro.
“Escoteiro Sonhador”
È bom demais acampar, Colocar a mochila as costas,
De sentir o seu calor, ir por estradas sem fim.
Parar para descansar, olhando as flores silvestres,
Sentir o sol a queimar e seguir no horizonte,
A procura das montanhas de marfim.
Ao lado de tantos amigos, colocar o pé na estrada.
Sentir a poeira no rosto, cantar uma canção bem
bolada,
A patrulha marchando em fila, sentindo no rosto o
suor,
E esperar o "Chefe", Que vai dar a bela
ordem:
- Parando escoteirada! É hora de descansar.
É bom demais chegar lá. Onde vai ser o nosso lar,
E ali nós vamos viver, amando a nossa patrulha.
Vivendo com aquela turma, correria nas barracas,
Construir um pórtico um fogão, todo ele feito de
barro,
Na mesa a quadrada e uma costura que vamos nos
orgulhar.
E depois um banho gostoso e frio em um riacho
qualquer.
Deitar na relva ver o céu, acordar de madrugada,
Ouvindo o cantar da passarada vendo o orvalho cair.
È gostoso na barraca, descansando de uma luta,
De um dia de labuta
agora vamos dormir. E quando a hora chegar
Vamos sonhar com tudo isto, passear na nuvem branca,
Quando a Patrulha se levanta, em busca do amanhecer.
É gostoso sentir a fumaça, do fogão à lenha
queimando,
Do alegre cozinheiro, com os seus olhos vermelhos,
Como se fosse chorar, e sorrindo ele sabe,
Que não é só amizade é pertencer à equipe,
De meninos de estipe, fraternos e aventureiros.
E como é gostoso olhar as mãos, com muitos calos
marcados,
Pois o facão e o machado, o sisal e o cipó,
Não perdoam a ninguém. Disso sabemos todos,
Ali são bons mateiros, gente boa e escoteiros,
Se no jogo cair ao chão, na grama do acampamento.
Dar risadas com amigos, pois ali é união,
Que seja um jogo qualquer. Ali somos fraternos,
Seja hoje ou eterno, esperando o doce amanhã.
E quando a noite chegar, na porta de uma barraca,
Fazer um pequeno fogo, sentir uma alegria, de ver,
A Patrulha aproximando, um café quente e fervendo,
Conversas jogadas fora, sentir saudades da escola,
Da namorada amada, da mãe que não há momento,
Alcançar o seu intento, beijar seu rosto e sorrir.
É gostoso é bom demais, sentir o cheiro do mato,
Ouvir o som do regato, o cantar de um sabiá,
Um vagalume perdido, o uivo de um lobo guará,
Lá ao longe bem distante, nas montanhas verdejantes,
Onde ele uiva errante, onde é o seu habitat.
Gente que coisa boa, beber água da nascente,
Tão fresca e tão brilhante, de olhos fechados
sorrindo,
Sentir o orvalho caindo, no rosto daquela manhã.
Do som da passarinhada ao anunciar nos gritantes,
Até o grilo falante, que canta ao alvorecer.
Como é linda a alvorada, ver a bandeira arvorada,
Em um galho firme qualquer ao fazer à saudação,
Sentir-se um patriota, saber que a maciota.
Não faz parte do saber. Ver a Bandeira tão verde,
O vento soprando forte, representando a nação.
Dizem que somos meninos, que adoramos o escotismo,
Que amamos as flores silvestres, olhar olho no olho.
A formiga que não para, A coruja que não ri,
O tatu que se esconde no seu buraco infernal.
E lembrando-se da verdade que sem fazer alarde,
Seja na sede ou acampando, seu saber estás buscando,
Para ser alguém amanhã. Bom demais ser Escoteiro,
Correr em busca do tudo, sentir no corpo o orgulho,
De cumprir a promessa a lei. Está é nossa missão.
E você lembre-se de sua promessa, e do que prometeu,
Que seria homem honrado, do escotismo apaixonado,
A correr montes e vales, em busca das aventuras,
Que só podemos encontrar, no nosso escotismo amado.
Adeus, você que fica não chore, com nossa brusca
partida,
Mas se um dia quiser, encontre-nos em qualquer
montanha.
Vá com sorriso nos lábios, coloque sua mochila,
Aprume a sua bandeira, Cante uma bela canção,
Um lindo sorriso no rosto, E venha nos encontrar.
Pois aqui na ventania, esperando com alegria,
Olhando sempre o horizonte, esperamos por você,
A surgir atrás dos montes e dizer com muito orgulho:
Meu irmão acredite, eu aprendi ser um mateiro,
Agora eu tenho orgulho, eu também sou Escoteiro.
Chefe Osvaldo
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