Os
anjos escoteiros moram no céu.
Eu queria trazer de
volta alguém do céu e lhe dar o último abraço. Passar o dia com ele só mais uma
vez... Uma única vez... Queria lhe dar um beijo, sentir seu calor no meu
abraço... E dizer adeus! Ou quem sabe eu poderia ouvir sua voz novamente, e se
possivel dizer pela última vez: - Eu não me esqueço de você! – Hoje me lembrei
dele e dela, são tantos! Meus olhos piscaram, senti uma coisa na garganta que há
tempos não sentia. São assim as nostalgias que nos pegam de surpresa e nos
fazem chorar. Elas chegam devagar, sem fazer alarde. Muitas vezes é uma música
saudosa ou pode ser uma garoa fina de fim de tarde. A gente começa a lembrar-se
e até sente alguém que se ama ou nutre uma grande amizade junto a nós. Mas são
sobras de memórias que a gente nunca esquece. Dá uma vontade imensa de voltar
no tempo, sentir de novo a alegria do momento, abraçar e dizer... Eu gosto de você!
Mas sabemos que não é possivel.
Dizem que as nostalgias são coisas do
momento, que elas vêm e se vão com o vento, que nos procuram por um instante
quem sabe querendo nos fazer sorrir. Mas elas fazem renascer as lembranças e hoje
me senti pequeno com tantas lembranças. Olhava o sol se pondo não sei onde,
pois não dava para ver. As nuvens azuis sumindo fiquei pensando que somos
pequenos demais para entender. Deu-me uma saudade tão grande que rebusquei em
minha mente, porque eles e não eu? Foram tantos que se foram que mesmo sabendo
que estão bem lá no céu à gente treme, a garganta dá um nó, e dá vontade de
chorar. Mas a força da oração trás de volta as boas horas do passado, os bons
momentos que se foram e isto nos ajuda a pensar que tudo tem uma
explicação.
É... Assim disseram os poetas: - Saudade
é amar um passado que ainda não passou... É recusar um presente que nos
machuca, e não o futuro que nos convida... Melhor é não deixar que a saudade
nos sufoque que a rotina acomode que o medo impeça de tentar. Sem desconfiar do
destino e acreditar em você. Gastar mais horas realizado que sonhando, fazendo
que planejando, vivendo e esperando, porque embora quem quase morre esteja
vivo, quem quase vive já morreu!
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