Eu? Eu sou apenas mais um
Escoteiro feliz.
Sou mesmo.
Adoro este movimento sem igual. Hoje não é mais como no passado onde fazíamos um
escotismo alegre e solto, sem amarras, onde o vento soprava a favor e nos
levava a lugares nunca antes imaginados. Andei com uma mochila das costas e meu
chapelão por este Brasil gigante. Então porque não levar aos amigos as boas
ideias e boas histórias do escotismo que conheci? Quantas eu já escrevi? Mais
de mil e muitas outras virão. Enquanto tiver forças já que a velhice não perdoa
eu estarei aqui para postar o que são e o que fazem os Escoteiros e suas belas histórias.
Claro, muitas são feitas da minha imaginação e nem sempre tem parte do que
poderia ter visto ou vivido. Escrevo o que acredito das vantagens do movimento Escoteiro.
Chato de Galocha eu não dou bola para dirigentes eternos da nossa liderança,
que ficam lá no alto do pedestal balançando seus conhecimentos. Estão lá como
os deuses do olimpo, falando para o vento em lugar de estar sorrindo e abraçando
os membros do escotismo, ajudando a cada um individualmente, ficam a posar de Velhos
Lobos, se orgulhando de pertencer a uma classe dominante onde poucos Escoteiros
podem chegar. Eles quando muito dão seus testemunhos em pequenas palestras e
cursos da vida.
Meus
amigos e Irmãos de doutrina Escoteira. Não preciso dizer que o escotismo é uma
filosofia linda, saudável que pode modificar o mundo na busca da amizade e fraternidade
entre os povos do mundo. Poderíamos hoje ser muito mais que somos. Poderíamos
sem sombra de dúvida ter o triplo ou mais de membros em nossas fileiras
recebendo as vantagens de uma formação sem similar para jovens de norte a sul
do país. Infelizmente isto não acontece e claro cada um tem sua opinião do
porque não somos ou porque não chegamos a ser reconhecidos na sociedade
brasileira como um movimento educacional sem similar. Não entro nesta polemica.
Tenho minhas convicções e sei que faltou humildade em muitos que nas últimas
décadas ficaram a frente da liderança Escoteira no Brasil. Se julgaram
soberanos, donos das ideias, nunca em tempo algum ouviram os demais irmãos dos Grupos
Escoteiros, criaram normas que até hoje todos acreditam ser as melhores e eu
sei que não são.
Hoje uma
quinta feira gostosa, tempo nublado em minha cidade, não faz frio e dei asas à
imaginação a pensar porque não temos tudo que poderíamos ter para fazer um
escotismo alegre, solto, de raiz, sem picuinhas, com abraços fraternos,
respeito ao próximo, sem brigas (existem não duvidem). Sem querer copiar tudo
que outros países fazem, respeitando o direito de cada um dentro de uma
perfeita democracia que dá voz e voto a todos, onde a transparência tem seu
lugar. Onde podemos aprender a pensar, a raciocinar, a dar testemunho e nunca,
mas nunca mesmo sermos admoestados, vigiados, dizer amém sem poder falar o que
pensamos. Onde o respeito à individualidade, a escolha de ideal, onde cada um
possa fazer o escotismo na associação que escolher, onde a lei do mais forte
não exista.
Possível
ou não é minha luta. Se amanhã a luta terminar posso dizer que tentei e venho
tentando faz anos e muitos anos. Escrevo histórias, lendas, escrevo artigos de
minhas ideias, das ideias de outros escotistas, publico sem receio de ferir susceptibilidades,
tenho seis blogs Escoteiros, nada foi mudado e continuo a acreditar que um dia
seremos uma só voz, um só espirito, e que nossos corações ficarão presos uns
nos outros, onde a palavra amor substitui o poder, onde a disciplina não é
feita de muitos comandados por poucos. Não alcanço o mundo, não alcanço meu país
com minha maneira de pensar e nunca pensei que poderia modificar o mundo.
Sou um Badeniano de coração. O que ele nos
trouxe para mim é imutável. Graças a Deus fiz aquele escotismo que ele
acreditou. Se existem alguns que acham que as modificações são parte da
modernidade eu não comungo com esta ideia. Ela para mim é meia verdade. Ninguém
sugeriu ninguém foi perguntado e ninguém participou de uma discussão ampla
visando modificações do método e do programa. Ainda acredito em Deus, ainda
acredito na espiritualidade religiosa não importa qual seja para a formação de
uma mentalidade sadia. Ainda acredito que a pátria é nosso lar e não de uns
poucos. Ainda acredito que um sorriso, um tapinha nas costas, um belo aperto de
mão honesto vale muito mais que tudo aquilo que hoje nossos dirigentes nos
impuseram.
Escotismo? Podem até não acreditar, mas está no meu sangue, está na
minha alma e está no meu coração, pois de BP eu trago o espírito, sempre na
mente, no meu coração e junto de mim para sempre estará!
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