Uma linda historia escoteira

Uma linda historia escoteira
Era uma vez...

sexta-feira, 20 de julho de 2012

I Conversa ao pé do fogo.



I Conversa ao pé do fogo.

Se você ainda não conhece, aqui vão algumas sugestões para seu desenvolvimento escoteiro.

Em todo o Grupo Escoteiro a admissão do jovem ou da jovem não deve ser encarado como um simples ato de apresentação. Após a apresentação a todo o grupo do novo membro quando do cerimonial, onde estarão todos reunidos, um Chefe da sessão que ele vai pertencer deve estar preparado para manter com ele ou ela, uma troca de ideias, saber o que ele ou ela quer, quais são suas ambições quando entrou e então explicar como será sua vida ali daí por diante. Claro que muitos grupos passam esta responsabilidade ao Monitor, mas sempre o Chefe deve ser o primeiro a conhecer o máximo de seu novo amigo na tropa ou Alcatéia. Ninguém será um bom Escotista se não conhece bem os seus amigos escoteiros/a ou lobinhos/a que estão atuando em conjunto.

Gritos sem necessidade, palavrões ou procedimentos não condizentes por parte de algum membro da tropa ou Alcatéia não deve ser motivo para providencias em outra hora ou data. Ao sentir que a lei ou a honra da tropa ou Alcatéia está sendo colocada em confrontação, o Monitor ou o Chefe deve atuar na hora. Muitas vezes uma boa conversa resolve mais que Conselho de Patrulha ou Corte de Honra. É sempre bom lembrar que nunca se chama ninguém a atenção na presença de todos. Tudo é feito em particular.

Todo Grupo Escoteiro, Tropa ou Alcatéia deve ter suas normas que sempre serão lembradas a todos. A postura do Escoteiro/a ou lobinho/a deve ser exigida desde o primeiro dia. Quando for fazer sua promessa lembrar que agora ele será um representante do grupo e como tal deve ser visto por todos a sua volta. A ida para casa ou a vinda ao grupo ou mesmo em atividade, a apresentação deve ser ponto de honra para ele e exigido pelo seu Escotista responsável. Alguns grupos aceitam que membros vistam seus uniformes na sede. Não é uma boa prática de cidadania, marketing e exemplo.  

Dizer muito obrigado seja bem vindo, eu gosto de você, você é importante para nós devem ser palavras incentivadas por todos os membros do grupo escoteiro. O exemplo começa com o Diretor Técnico e a diretoria. Olhem bem para o jovem que o recebe como ele fica. Saber que é importante naquela organização para ele significa muito. Se considerarmos o Grupo Escoteiro como uma família, atuar como uma deve ser ponto de honra para todos.

Se você não se preocupar com os pais no primeiro dia que é procurado no Grupo Escoteiro, dificilmente conseguirá apoio deles no futuro. Uma admissão deve ser levada tão a sério como uma matricula no colégio ou muito mais. Não aceite explicações tais como – Só eu pude vir. Meu marido trabalha e assim por diante. Claro existem exceções, mas tome cuidado com muitas delas. Eles não sabem, mas quem precisa do escotismo são eles e não você. Você é um voluntário que está ali para ajudá-los e eles precisam saber disto. Portanto a presença de ambos é necessária. Explique o que o escotismo pode fazer para o filho ou a filha. Tente ouvir deles as duvidas. Diga sem meias palavras que quem vai entrar são eles e os filhos podem vir juntos. Ao primeiro sinal da falta deles em uma reunião de pais, eventos de pais, ou convites especiais para colaborarem em alguma atividade, sinal vermelho. Olá seu Antônio. Não veio ontem? Olá Dona Lourdes, dei falta da senhora no sábado! E assim cobrando eles terão uma ideia que são importantes.

Você já fez ou participou de um Fogo de Conselho, onde só a tropa estava presente, onde não havia programa nem animador, onde os monitores eram os responsáveis pelo fogo, pelo andamento, pelas canções, pelas histórias, e até uma gostosa batata doce estava ali no fogo sendo servida por algum Escoteiro? E olhe lá tinha também uma ou duas chaleiras de café ou chá? Onde havia conversas paralelas, onde uma Patrulha surgia para fazer um esquete ou um jogral, e um ou mais escoteiros riam a valer? Onde se aproveitou para o salto no fogo (três vezes) e receber um nome de guerra indígena ou não de batismo? Onde o encerramento era notado pelo sono, e em grupos voltavam para suas barracas sorrindo e comentando o fogo que participaram? Tente fazer um assim. Vale a pena.

O simpático ratinho de Madame Rosinha.



O simpático ratinho de Madame Rosinha.

           Lindolfo levou o maior susto. Ao ir para a reunião Escoteira naquela tarde de sábado, viu Madame Rosinha descer a escada de sua casa gritando e chorando alto. Ela dizia: “Um rato”. Um enorme rato. Acudam-me! Socorro! Lindolfo era lobinho da segunda alcatéia do Grupo Escoteiro Pico da Neblina. Já tinha feito sua boa ação, mas resolveu fazer mais uma. Porque não? Partiu célere escada acima a procura do famigerado rato de Madame Rosinha. Em todos os cômodos ele procurou e não achou. Quando ia sair viu um ratinho, com cara chorosa, em cima do armário da cozinha. Estava com a vassoura na mão e pensou em dar uma vassourada nele ou uma caricia. Achou que ele precisava mais de uma carícia.
           Ao sair disse para Madame Rosinha que não se preocupasse. Ele logo que a reunião terminasse viria com sua matilha verde e pegariam esse famigerado rato. Ela ficasse calma. Os valentes lobinhos não tinham medo de nada! Na reunião comentou com a matilha sobre o ratinho. Explicou que era um “coitado” e precisava e ajuda e não ser morto. Liz não concordou. Ela morria de medo de ratos. Dayane ficou na duvida. Robertinho riu e falou – Vamos matar o danado isto sim. Mas Miltinho e Naninha ficaram do lado de Lindolfo. A Akelá Safira comentou com o Balu Nonato que a matilha verde estava estranha. Ficavam só cochichando e ela não conseguiu saber o que era. O Balu Nonato era muito amigo de Miltinho, mas ele não contou nada. A reunião terminou com todos dando o melhor possível e dizendo para os chefes – Obrigado Chefe pela linda reunião. O senhor sabe que tenho orgulho de nosso Grupo Escoteiro! Era assim no Grupo Escoteiro Pico da Neblina.
           Fora da sede, a mãe de Aninha estava lá esperando. Ela pediu a mãe para ir com a matilha. Iam fazer uma boa ação. Dona Nivea era uma excelente mãe e não se opôs. Mal chegaram à casa de Madame Rosinha e viram o ratinho chorando em cima do armário. Foi Lindolfo que se aproximou pé ante pé e disse no ouvido do ratinho: Calma, vamos leva-lo para outra casinha. Vai ter tudo que tem direito. Miltinho já estava com uma caixinha e colocaram o ratinho dentro dele e foram embora. Tinham comprado queijo e uma vasilha de água estava na caixinha. O ratinho estava com fome. Muita. Comeu tudo! E agora? Onde vamos levá-lo? Todos viram que em suas casas seriam impossível. O medo de rato era comum ou é em todas as famílias. – Já sei! Disse Naninha, vamos voltar à sede e ainda deve estar aberta. Os pioneiros ficam até tarde. Levamos o ratinho para a Gruta da Alcatéia. Escondemos a caixinha atrás da caixa de nossa matilha e nos revezamos durante a semana para vir alimentá-lo! Todos concordaram.
              Assim trataram o Tibinho (nome que deram ao ratinho) por quase dois meses e foi então que o pior aconteceu. A Akelá Safira foi mexer lá e viu o rato. Uma gritaria danada. Saiu correndo e pedindo socorro. Custaram a explicar a ela o que tinha acontecido. Ela deu um ultimato – Depois do acantonamento não quero ver ele aqui. E agora? Na reunião de matilha chegaram a uma conclusão – Vamos leva-lo junto ao acantonamento. Lá quem sabe descobrimos um local onde ele pudesse viver para sempre? E assim foi feito. Na primeira noite do acantonamento aconteceu a maior alegria da matilha. As mães que foram cozinhar saíram gritando e berrando! Um rato! Não era um só eram vários. Agora sim. Descobriram a cidade onde o Tibinho podia morar.  Soltaram-no à tardinha. Tibinho olhou para eles e para seus amigos ratos. Olhou de novo para eles. Uma duvida ficou na sua mente. Ficar com eles ou seus irmãos ratos? Uma ratinha linda se aproximou e se esfregou nele. Pronto. Resolvido. Lá foi Tibinho com seus novos irmãos. A Matilha Verde ficou chorosa. Em todos os olhos lágrimas desciam, mas sabiam que esta seria a melhor maneira e a melhor ação que deveriam tomar.
             Por muitos anos a matilha verde pedia aos pais para passarem um domingo a cada dois meses no local do acantonamento. Os pais não sabiam para que, mas a Matilha Verde sempre se encontrava com Tibinho, até que um dia ele e Tibinha chegaram com vários filhotes. Foi uma festa. Uma alegria para a Matilha Verde. E assim acaba esta história. Uma união de lobos, todos pensando em fazer o bem. Lembra sempre que o Lobinho pensa primeiro nos outros, abre os olhos e os ouvidos, está sempre alegre e diz sempre a verdade.      


           Lindolfo levou o maior susto. Ao ir para a reunião Escoteira naquela tarde de sábado, viu Madame Rosinha descer a escada de sua casa gritando e chorando alto. Ela dizia: “Um rato”. Um enorme rato. Acudam-me! Socorro! Lindolfo era lobinho da segunda alcatéia do Grupo Escoteiro Pico da Neblina. Já tinha feito sua boa ação, mas resolveu fazer mais uma. Porque não? Partiu célere escada acima a procura do famigerado rato de Madame Rosinha. Em todos os cômodos ele procurou e não achou. Quando ia sair viu um ratinho, com cara chorosa, em cima do armário da cozinha. Estava com a vassoura na mão e pensou em dar uma vassourada nele ou uma caricia. Achou que ele precisava mais de uma carícia.
           Ao sair disse para Madame Rosinha que não se preocupasse. Ele logo que a reunião terminasse viria com sua matilha verde e pegariam esse famigerado rato. Ela ficasse calma. Os valentes lobinhos não tinham medo de nada! Na reunião comentou com a matilha sobre o ratinho. Explicou que era um “coitado” e precisava e ajuda e não ser morto. Liz não concordou. Ela morria de medo de ratos. Dayane ficou na duvida. Robertinho riu e falou – Vamos matar o danado isto sim. Mas Miltinho e Naninha ficaram do lado de Lindolfo. A Akelá Safira comentou com o Balu Nonato que a matilha verde estava estranha. Ficavam só cochichando e ela não conseguiu saber o que era. O Balu Nonato era muito amigo de Miltinho, mas ele não contou nada. A reunião terminou com todos dando o melhor possível e dizendo para os chefes – Obrigado Chefe pela linda reunião. O senhor sabe que tenho orgulho de nosso Grupo Escoteiro! Era assim no Grupo Escoteiro Pico da Neblina.
           Fora da sede, a mãe de Aninha estava lá esperando. Ela pediu a mãe para ir com a matilha. Iam fazer uma boa ação. Dona Nivea era uma excelente mãe e não se opôs. Mal chegaram à casa de Madame Rosinha e viram o ratinho chorando em cima do armário. Foi Lindolfo que se aproximou pé ante pé e disse no ouvido do ratinho: Calma, vamos leva-lo para outra casinha. Vai ter tudo que tem direito. Miltinho já estava com uma caixinha e colocaram o ratinho dentro dele e foram embora. Tinham comprado queijo e uma vasilha de água estava na caixinha. O ratinho estava com fome. Muita. Comeu tudo! E agora? Onde vamos levá-lo? Todos viram que em suas casas seriam impossível. O medo de rato era comum ou é em todas as famílias. – Já sei! Disse Naninha, vamos voltar à sede e ainda deve estar aberta. Os pioneiros ficam até tarde. Levamos o ratinho para a Gruta da Alcatéia. Escondemos a caixinha atrás da caixa de nossa matilha e nos revezamos durante a semana para vir alimentá-lo! Todos concordaram.
              Assim trataram o Tibinho (nome que deram ao ratinho) por quase dois meses e foi então que o pior aconteceu. A Akelá Safira foi mexer lá e viu o rato. Uma gritaria danada. Saiu correndo e pedindo socorro. Custaram a explicar a ela o que tinha acontecido. Ela deu um ultimato – Depois do acantonamento não quero ver ele aqui. E agora? Na reunião de matilha chegaram a uma conclusão – Vamos leva-lo junto ao acantonamento. Lá quem sabe descobrimos um local onde ele pudesse viver para sempre? E assim foi feito. Na primeira noite do acantonamento aconteceu a maior alegria da matilha. As mães que foram cozinhar saíram gritando e berrando! Um rato! Não era um só eram vários. Agora sim. Descobriram a cidade onde o Tibinho podia morar.  Soltaram-no à tardinha. Tibinho olhou para eles e para seus amigos ratos. Olhou de novo para eles. Uma duvida ficou na sua mente. Ficar com eles ou seus irmãos ratos? Uma ratinha linda se aproximou e se esfregou nele. Pronto. Resolvido. Lá foi Tibinho com seus novos irmãos. A Matilha Verde ficou chorosa. Em todos os olhos lágrimas desciam, mas sabiam que esta seria a melhor maneira e a melhor ação que deveriam tomar.
             Por muitos anos a matilha verde pedia aos pais para passarem um domingo a cada dois meses no local do acantonamento. Os pais não sabiam para que, mas a Matilha Verde sempre se encontrava com Tibinho, até que um dia ele e Tibinha chegaram com vários filhotes. Foi uma festa. Uma alegria para a Matilha Verde. E assim acaba esta história. Uma união de lobos, todos pensando em fazer o bem. Lembra sempre que o Lobinho pensa primeiro nos outros, abre os olhos e os ouvidos, está sempre alegre e diz sempre a verdade.