Uma linda historia escoteira

Uma linda historia escoteira
Era uma vez...

sábado, 9 de novembro de 2013

Minha, nossa, tua admirável Vovó Guiomar.



Conversa ao pé do fogo.
Minha, nossa, tua admirável Vovó Guiomar.

Ela não foi e nem era minha avó consanguínea. De nenhum dos Escoteiros. Assim como eu todos nós a chamávamos de Vovó e tínhamos por ela um amor todo especial. Acho que foi a Vovó com mais netos no mundo. Idade? Ela dizia ter 82 anos quando cheguei ao Grupo. Nunca esqueci aqueles sábados deliciosos que ela estava conosco sorrindo, cantando, brincando e tentando ser séria no cerimonial de bandeira, mas com um sorriso brejeiro. Disseram-me um dia que no passado ela acampava ia aos acantonamentos, viajava com a tropa e me garantiram que quando pediram a sede no Grupo Escolar Pedro de Matos ela foi sozinha no palácio do Governador para pedir que cancelassem a ordem. Não quiseram deixá-la entrar e ela ficou ali na porta sentada no meio fio por um dia inteiro. Teve insolação e depois de medicada quiseram levá-la para casa. – Não sem antes falar com o Governador ela disse. – Um assessor se prontificou e ela agradeceu, mas o assunto era com o governador. – Mocinho, eu votei nele e ele não pode me receber? – Doutor Morato o Governador assustou quando soube e deu belas risadas. Foi lá na antessala e deu nela um forte abraço. Claro aproveitou para fotos, pois a eleição estava próxima. A ordem foi cancelada e ganharam mais uma sala. A diretora que agiu assim foi demitida. Vovó Guiomar não gostou e de novo voltou ao Governador. Agora entrava direito. A demissão foi revogada.

Interessante que ela se tornou um de nós e a gente nem prestava mais atenção nela. Mas quando faltava era aquela preocupação e lá íamos nós após as reuniões em grupos a casa dela preocupados. Sei que morava só. Sei também que sempre foi solteira e no passado distante namorou um Chefe de nome Castor. Um dia foi achado boiando no rio Santissimo. Ninguém soube por que morreu. Vovó Guiomar não chorou. Ficou dias pranteando seu amado no Cemitério das Flores. Meses depois voltava lá uma vez por mês fato que até hoje/ontem se repete. Se aquele que amei não foi meu eu não serei de mais ninguém. Ela ria e dizia – Eu casei com o Escotismo. Baden-Powell foi meu padrinho! Era uma pândega e a gente nunca a viu chorar. Se um Chefe faltasse lá estava ela para substituir. Nunca fez nenhum curso e todos sentavam em sua volta e ela fazia um campeonato de piadas. Gostosas piadas. Ela era mestre e sabia contar cada uma que coravam a gente, mas a risada vinha naturalmente sem malícia.

Faltou barraca? Faltou facão? Faltou talheres? Faltou material para os lobos? – Quero a lista ela dizia. No dia seguinte o comércio local tinha de aguentar seus pedidos.  Não perdoava nem mesmo os supermercados com a lista de mantimentos para os acampamentos. Nunca aceitava sair de mão abanando. Ela resolvia tudo. Um dia um Chefe novato resolveu fazer uma diretoria. Não a consultou. Os novos diretores assumiram e nem ligaram mais para ela. Ficava no pátio se sentindo rejeitada. O dinheiro do grupo escasseou. Não tinha mais para comprar materiais. Ela não mais sorria. Sempre com uma cadeira que pegava na sede e na sombra da aroeira sentava como se estivesse cochilando. No conselho de chefes falaram sobre ela. Ela não merecia o que estava acontecendo. – Se não fosse ela não seriamos o que somos hoje – Disse a Akelá Naninha. Reverteram tudo. Disseram a ela que seria a Presidenta. Mandava agora na diretoria. Muitos não quiseram e pediram demissão. O grupo voltou ao normal.

Uma tarde alguém veio avisar que ela tremia. De olhos abertos sorria e tremia. Ninguém sabia o que era. Não reconhecia ninguém. O Chefe Damásio levou-a ao pronto socorro. Ainda sem exames completos diagnosticaram como Mal de Alzheimer. Sua memória começou a falhar, ficava desorientada para voltar para casa, mesmo indo ao grupo se sentia desinteressada, e em alguns momentos ficava agressiva e desagradável. O Hospital marcou o dia para levá-la a uma casa de repouso especializada. Ela foi a contragosto. Todos os domingos a escoteirada corriam todos para lá. Ela aos sábados fugia e pedindo carona chegava ao Grupo Escoteiro sorrindo. Suas crises iam e vinham. Os enfermeiros já sabiam onde ela estava e ninguém deixava que a levassem enquanto não acabasse a reunião. Tentaram fazer um pedido de uma medalha de Gratidão Ouro e recusaram. 120 Escoteiros foram pessoalmente na Assembleia Regional e entraram no auditório pedindo a palavra. Aprovaram a medalha. Foi entregue em um sábado de sol, ela em uma cadeira de rodas com dois enfermeiros no cerimonial de bandeira. Havia neste dia mais de quinhentas pessoas presentes. Antigos Escoteiros do grupo acorreram de todas as partes. A palma escoteira dizem que em tempo algum será a mesma.

Morreu quatro anos depois. Estava irreconhecivel. Nas suas exéquias milhares de antigos Escoteiros presentes. Lorentino morava no Japão e quase não chegou a tempo. Zeca e Bambocha estavam no Suriname e alugaram um jatinho. Centenas de milhares de pessoas emocionadas e lágrimas caiam sobre a terra do campo santo. Zé Arrebol levou seu clarim e tocou o mais lindo toque do silêncio de todos os tempos. A canção da despedida com milhares cantando foi em determinados momentos silenciosa. Seres humanos engasgados choravam e cantavam baixinho. Contaram-me que todas as tardes milhares de borboletas invadiam o seu tumulo por muitos anos. O enterro foi às cinco da tarde, mas às onze da noite guardas de patrulhas escoteiras lá estavam prestando sua homenagem. Rio Pequeno nunca mais foi o mesmo. Mudaram o nome do grupo para Vovó Guiomar. Nos encontros, jamborees e Camporee e outras atividades riam quando se falava o nome do grupo. Mas eles não sabiam que no coração de cada um Vovó Guiomar fez sua morada. E sabiam quem ali era iria morar para sempre.

Nas minhas andanças por este país eu conheci em dezenas de grupos escoteiros muitas vovós Guiomar. Cada uma com seu estilo especial, mas sempre presente sem nunca deixar de fazer o bem sem olhar a quem. Não deixem que ela se vá para depois prestar uma linda homenagem. Afinal eu sei que todos sabem do seu valor.

“Minha Vovô escoteira, cada ruga tua representa uma história vivida. E são tantas... Quantas experiências, quantas histórias para contar, quantos conselhos para dar, quanta paciência para nos suportar... Te amamos, vovó”!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O Rei morreu (uniforme caqui). Viva o novo Rei (uniforme novo).



Crônicas de um Chefe Escoteiro.
O Rei morreu (uniforme caqui). Viva o novo Rei (uniforme novo).

         Ei vocês aí, por favor, não me joguem pedras. Sei que sou um Velho Escoteiro cheio de manias e tradições, e que alguns novos me disseram não ajudar em nada com esta conversa de “antigamente era assim”. Por favor, deixem-me falar afinal será por pouco tempo. Acho que dificilmente chegarei aos cento e dez anos, portanto não liguem para o que eu digo. Mesmo contrariado com muito do está acontecendo hoje eu aceito. Amigos dizem para mim que isto é democrático. Aceitar e saber divergir. O que? Divergir como? Meia dúzia decide mudar uma tradição de anos, um hábito de comportamento, um uniforme conhecido do Oiapoque ao Chuí e não consulta ninguém? (ela diz que sim eu digo que não) Deixa que os associados tomem conhecimento em uma apoteótica festa com modelos e tudo e eu vou ficar calado? Never! Sei que minhas palavras não ajudam em nada. É como o vento que chega faz charminho e se vai sem despedir. E me divirto com muitos que insistem em me dizer: - Que os jovens decidem o que querem. Agora? Primeiro ninguém perguntou a eles quando mudaram e agora eles decidem? Coitados. Bois de piranha isto sim. A modernidade gritada aos quatro ventos por muitos irão fazer a maioria aceitar esta imposição. Estão acostumado a só serem consultados quando o arroz queimou na panela daquele acampamento gostoso.

           Há tempos não colocava meu uniforme completo. Pensei comigo – “Chefinho”, porque não faz como muitos aí? Que gritam aos quatro ventos que o novo chegou para ficar e a maioria dos chefes batem palmas por ele? Vixe! Os adultos falam pelos jovens e dizem que eles são consultados? Depois de sacramentado o que eles irão dizer? Claro a modernidade está aí. Bem vamos continuar a saga dos meus escritos. Chefe Osvaldo vista o seu caqui e vá passear aos sábados em Grupos Escoteiros amigos. Faça seu marketing mesmo sabendo que será em vão. Meu pensamento é danado. Obriga-me a coisas difíceis de realizar. Experimentei o caqui que fiz em oitenta e dois. Ele e minha barriga entraram em choque. Difícil de apaziguar. A barriga não posso aposentar e ela precisa de mim. O melhor é aposentar o velho. Fiz para ele uma homenagem linda. Secreta. Não vou contar. O novo chegou. Um caqui lindo. Mostra sem vergonha a protuberância de um barrigudo teimoso. No topo do Terraço Itália fiz as honras de praxe. Para marcar para sempre. Deixei que o novo desse um abraço no antigo. Lágrimas rolaram. Bandeiras foram içadas, saudações mil. Choramos muito eu o Velho uniforme e o novo impaciente para ser investido no dono do meu corpinho jovem. Paciência com os velhos, como disse um amigo outro dia aqui o que é passado deve ser enterrado. Moço inteligente.

           Testei o uniforme. Chapéu novo olhei no espelho. Barriga danada! Fazer o que? Agora uma sessão de fotos e esperar convites de amigos para visitarem seus grupos. Não pode ser longe, pois minha matutagem e meu farnel de remédios me garantem por máximo de cinco horas e claro dependo de caronas ida e volta. Sentei na poltrona da sala e nem prestei atenção ao filme. O céu que me condene. Nome de filme “sacripanta”. Já fui condenado tantas vezes por dirigentes e ainda vou assistir a um filme deste? Nem pensar. Never! Vou tentar andar por novos caminhos. Muitos irão se decepcionar, pois ninguém esperava uma figura como a minha hoje. Velho, carcomido com o tempo, encurvado, falando baixo, tossindo, e com uma proeminente barriga a andar em passos trôpegos parecendo que vai cair. Risos. Não sei se será uma boa pedida. Mas que seja. Não quero morrer sem levantar minha bandeira. Não levarei a mochila e nem a barraca mesmo que o céu tenha sido minha lona, e meu farnel da comidinha e os lanches gostosos hoje não existe mais, ele vai se contentar com a bruxuleante maquininha de respirar, remédios, bombinhas suspirantes e o escambal.


            Rataplã do arrebol, escoteiros vede a luz! É... Aquela foto do caderno Avante de outrora irá desaparecer no tempo. Aqueles sonhos de meninos com a Bandeira Nacional de caqui e chapelão a correr pelas montanhas será coisa do passado. Sonhos de muitos meninos que um dia sonharam em ser Escoteiros. E qual criança daquela época que não sonhou ser um deles? Ratibum, pum, pum! Agora o tema é outro. Não existe volta. Não adianta reclamar. É fato consumado. Melhor é fechar os olhos e deixar que os sonhos percorram os caminhos de uma vida plena e cheia de felicidade. No amanhã ou no porvir dos novos meninos Escoteiros eles também terão seus sonhos, irão viver seu passado lembrando-se das coisas boas que fizeram. Irão ver novas mudanças e quem sabe eles irão conseguir o que eu não consegui. Uma democracia plena autentica cheia de transparência onde eles estarão naquela montanha do caderno Avante, com seus novos uniformes, alegres e benfazejos, marchando ao sabor do vento e a cantar o Rataplã!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Por que / Por que / Porque ou Porquê?



Por que / Por que / Porque ou Porquê?

Sempre me faço a pergunta do por quê. Porquê?
Por que eu sou um Escoteiro? Porquê?
Por que eu amo o escotismo de montão? Porquê?
Por que eu amo a natureza e não sei viver sem ela? Porquê?
Por que eu adoro e amo acampar? Porquê?
Por que eu choro quando cantam a Canção da Despedida? Porquê?
Por que como Escoteiro eu não gosto de palavrão? Porquê?
Por que eu acredito que todos Escoteiros devem pensar primeiro nos outros? Porquê?
Por que ainda temos pessoas no movimento que não levam a sério a lei e a promessa? Porquê?
Por que eu ainda vejo palavrões aqui onde tem pessoas de todas as idades e muitas vezes estes palavrões são ditos por quem se diz Escoteiro? Porquê?
Por que mesmo pedindo ainda insistem em me vender ilusões? Porquê?
Por que os chefes insistem em falar com todos em vez de instruírem os monitores? Porquê?
Por que eu acredito em Deus? Será porque vivo em contato com natureza? Porquê?
Por que em uma pequena pesquisa descobri que um grande número de chefes ainda não leram os três principais livros de Baden-Powell e muitos nem sabiam os títulos? Porquê?
Por que alguns adultos chefes ainda se apresentam mal uniformizados? Porquê?
Por que os dirigentes nunca se preocuparam em manter tradições importantes que levamos anos para mantê-las? Porquê?
Por que eu adoro (hoje não posso mais) cantar uma canção junto a lobinhos ou Escoteiros? Porquê?
Por que eu gosto de contar estrelas no céu na madrugada em um gostoso acampamento? Porquê?
Por que eu treinei a fazer oito nós com dois pequenos pedaços de barbante dentro da boca com a língua? Porquê?
Por que quase não vejo mais cantarem o Rataplã? Porquê?
Por que os hinos nacionais são quase desconhecidos hoje no escotismo? Porquê?
Por que eu me arrepio todo quando hasteiam uma Bandeira Nacional? Porquê?
Por que eu fico emocionado quando vejo um lobinho e um Escoteiro sorrindo? Porquê?
Por que eu insisto até hoje em continuar no escotismo e discordando de muito do que os dirigentes fazem? Porquê?
Por que em sou feliz e acho que tenho a felicidade em meu coração sempre? Porquê?
Por que eu desejo honestamente e do fundo do coração que todos também possam usufruir da felicidade que eu tenho? Porquê?


São tantos e tantos os porquês. Mas quer saber? Eu sei o por que. Afinal é só um Por que / Por quê / Porque ou Porquê!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Abri a porta da gaiola do passado e voei para o presente.









Abri a porta da gaiola do passado e voei para o presente.

Foi um belo sábado. Sol a pino, nuvens no céu para fazer um dia perfeito. Pontualidade inglesa eu disse aos meus caroneiros. Levantei cedo, banho e comecei a rotina de anos e anos para colocar meu uniforme. Olhei o cinto, brilhando. Ótimo. Olhei o chapéu. Abas largas e retas. Cadê o sapato? Marido melhor ir com o tênis preto. (só tenho ele. Kkkkk). Bem não gostei, mas fazer o que? O sapato preto era 38 e meu pé engordou. Não serve mais. Calça, camisa bem presa dentro da calça, coloco o meião e depois o tênis.  Eu não. A Célia. Não consigo dobrar o corpo. Celia uma mulher sem igual. Ser Velho não é mole. Veja se as estrias estão retas! Eu disse. – Você sabe que eu sei disso afinal fui escoteira por 30 anos foi à resposta. Fui para o espelho, lenço sobre o pescoço o ritual do anel bem postado. Por último o colar. Agora o chapéu. Fácil. Vou para a varanda. Os dois chefes amigos (Geraldo e Denis Corazza) chegaram com 32 segundos atrasados, não gostei. Mas os perdoei, pois são dois grandes escotistas. Tentei conversar na viagem e falei pouco. O danado do ar faltando. Chegamos. Alegria, abraços, sempre alerta, ainda bem que nenhum SAPS. Detesto o SAPS.
 
Fotos, abraços e com minha cara de sapo morto tento sorrir. Espero que me entendam. A grande ferradura fica pronta. Centenas de meninos correndo. Rapidamente estão formados. Bandeiras ao vento e lá no céu vi o passado descendo ali. Quantos disto eu vi? Quantas vezes participei? Desde 1947. Perdi a conta. É o tempo não apaga o tempo. Emoções começam a vir à tona. Sou chamado ao centro da ferradura. Meu anfitrião o Robson, um Escoteiro meu do Águia Branca da década de oitenta e que ainda usava fraldas ali agora homem feito e emocionado quase chorando. Robson o Distrital e chefão da atividade Eu não sabia o que falar. Uma ferradura enorme. Robson repita para eles o que vou dizer – Chefe vou tentar, vou tentar estou engasgado. Incrível este momento. São coisas que só os grandes Escoteiros entendem. Falei uns dois minutos. Não é hora para discurso. A atividade de abertura terminou. Hora de bater pernas e voltar. Impossível continuar, pois meu ar vai e vem. Daria tudo para ficar os dois dias, sentir o calor do Fogo do Conselho, sentir o ar da mata do Jaraguá que tantas e tantas vezes senti no passado. Quem sabe o Macaquinho Tião ainda estaria vivo? Ou o Quati doidão? A Jaguatirica já deve ter ido para o céu. Quem sabe a coruja buraqueira amiga de tantos cursos que ali colaborei? Seria pedir muito lá se foram quase trinta anos – Chapéu a postos procuro a mochila que não levei. Rotina que não se esquece. Robson e Denis me dizem - Chefe aguarde. O Cido vem aí. Intimamos ele a vir. Cido, ele e a esposa Celia amigos do peito desde 79. Sempre juntos até hoje. Ele chegou. Fiquei contente estava de calça curta. Anda por aí se exibindo com a comprida. Peguei na orelha dele um dia. Veio do Cemucan de uma atividade para me dar um abraço. Mais de quarenta quilômetros.

Mais abraços e a partida. Chefe Geraldo me levou. Vai me levar domingo as onze ou meio dia de novo a visitar o Falcão Pelegrino. Amigão o Geraldo. Vou conhecer o George Hirata Chefe dos Falcões. Aqui somos velhos amigos virtuais. Devo conhecer outros e assim comecei minha jornada nas estrelas desculpem minha nova jornada na terra. Ainda pretendo abraçar muita gente. Basta me convidar e vir me buscar e trazer em minha casa. Não posso dirigir.


Valeu e se valeu. O Velho Escoteiro bateu asas e voou agora nas asas da imaginação pisando devagar no sonho real. Sempre Alerta meu amigo e minha amiga assim direi quando encontrá-lo por aí nestas minhas andanças. Quantas? Não sei, mas quer saber? Se um dia nos encontrarmos por aí já sabe o que vou dizer – SEMPRE ALERTA! É UMA HONRA CONHECER VOCÊ. POSSO LHE DAR UM ABRAÇO?