Uma linda historia escoteira

Uma linda historia escoteira
Era uma vez...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Caros amigos Escoteiros, hoje tirei o dia para filosofar...




Caros amigos Escoteiros, hoje tirei o dia para filosofar...

- Existe um ditado que diz: "Quem planta tâmaras não colhe tâmaras" isso porque as tamareiras levam de 80 a 100 anos para darem os primeiros frutos. Certa vez um jovem escoteiro encontrou um Velho Chefe plantando tâmaras e logo perguntou: Chefe porque o senhor planta tâmaras se o senhor não vai colher? O Velho Chefe respondeu: se todos pensassem como você, ninguém comeria tâmaras. Cultive, construa e plante ações que não sejam apenas para você, mas que sirvam para todos. Nossas ações hoje refletem o futuro... Se não é tempo de colher, é tempo de semear. Nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada... E, no meio do intervalo entre a vida e a morte, brigamos por aquilo que não trouxemos e não levaremos... As coisas têm seu tempo. Até podem ser aceleradas, mas será que é saudável? A maioria das pessoas deseja que as coisas ocorram rápidas e valorizam muito que é veloz. É preciso respeitar o tempo da árvore e o seu. Se você insistir, irá pular etapas importantes de sua vida e de seu futuro. Pense nisso: Viva mais ame mais, perdoe sempre e seja mais Feliz. Deus Abençoe tua vida. (Proverbio Árabe).
Sempre Alerta

domingo, 1 de dezembro de 2019

Crônicas de um Velho Chefe Escoteiro. Ser franco... Para sempre!




Crônicas de um Velho Chefe Escoteiro.
Ser franco... Para sempre!

... - Escotismo... Onde estás que não te vejo, onde estás que não te ouço, onde estás que não consigo te chamar, por favor, Deixe-me entrar nos meus sonhos, para nunca me esquecer de você... Jamais!

- Quando envelhecemos aprimoramos nossa autoanálise, vemos a sinceridade e a lealdade de outra forma. Queremos ser franco, podemos? Tenho dúvida, podemos deixar um rastro de desconfiança e duvida pelo caminho. Um poeta disse que somos francos com os outros na medida em que não dependemos deles nem lhes damos importância. E outro completa; “A primeira lei da natureza é a tolerância; já que temos todos uma porção de erros e fraquezas”. Quanto eu penso em ser franco com o que vejo ouço e falo me recolho a minha insignificância. Tento na medida do possível ser como os três macacos sábios, eles sabiam cobrir os olhos, ouvidos e boca! O Provérbio “não veja o mal, não ouça o mal, não fale mal” é conhecido, conforme o dito popular e serve como regra de ouro para explicar que promover a harmonia entre pessoas significa: “Não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem a você”.

Sou um escoteiro a moda antiga. Quase entrando nos meus 79 anos sou fiel a minha maneira de ser. Quando me dizem que o mundo mudou eu pergunto ao meu espelho: - Que mundo meu? Mundo da deslealdade, onde dissimulados e partífice estão aí a fomentar o contraditório que sempre acreditei? Mas se tento expressar o que sinto alguns se retraem, outros vem com figurinhas e uns poucos se prendendo ao que ouviram leram ou então o que sabem fazer. Sejamos francos. Todos nós abominamos a franqueza. Sair por aí a dizer o que pensa é criar ranços, azedume que não trás nada de benéfico. Tenho de me calar e aceitar. Se criam uma nova maneira de fazer escotismo, se abominam o garbo, se querem ser donos do poder, se tratam os mais novos com superioridade desmedida, se pensam em ficar em um pedestal para serem admirados, atrás de um atributo de um dote que não possuem nada posso dizer nem mudar. Ai vem os três macaquinhos: - Meu Chefe é melhor cobrir os olhos, ouvidos e boca.

Querem uma medalha? Querem ser o escoteiro que não foram? Querem poder nas hostes da associação? Querem ensinar sem ter nenhuma experiência pessoal? Querem mostrar seus certificados, fotos dirigindo e na frente de sua sessão ser o tal? Onde está à modéstia, o orgulho de estar preparado para ser irmão exemplar de seus jovens, de viver com eles como eles e os deixando expressar o que pensam e o que gostariam de fazer? Tapo os olhos, mas não consigo tapar os ouvidos. Consigo fechar a boca para não ser mais franco do que deveria. Quanto tempo labutando nas hostes escoteiras, amando cada passo, cada nova amizade, cada nova jornada, respirando ar puro, envergando meu uniforme com orgulho, mesmo sabendo que serei visto pelas arvores, pelos pássaros e pelo vento. Diz alguém que não diz seu nome, atrás de pseudônimo que o Escotismo que Queremos é o que estamos a fazer. Cumprindo normas, ser disciplinado, pensando em ajudar para melhorar a juventude do Brasil. Certo, até “certo ponto”.

Mas continuar me expressando muitos irão dizer que estou amargo, azedado e assim continuar é chover no molhado. Estou navegando com velas soltas, sem cordas para amarração e deixando as ondas e o vento me levar. Dizem que nos agrada a franqueza dos outros que nos apreciam. No entanto a franqueza dos outros chamamos de insolência e desaforamento. Melhor mesmo é se fechar sorrir e dizer tudo bem, o vento está calmo, as nuvens são brancas, o ar é respirável e o céu é de brigadeiro. No caminho a seguir vamos cantar o Rataplã! Envelhecer dizem é adquirir sabedoria, sapiência experiência e compreensão. Pensar que a franqueza não consiste em dizer tudo que se pensa, mas em pensar tudo o que se diz seria o melhor ensinamento. Há tanta coisa para dizer, para enxergar e ouvir que faço na minha lembrança os gestos de Kikaru, o macaco surdo, Mizaru o macaco cego e Iwazaru o macaco Mudo. E seja o que Deus quiser! Bons caminhos e bons ventos!