Uma linda historia escoteira

Uma linda historia escoteira
Era uma vez...

sábado, 10 de maio de 2014

FELIZ DIAS DAS MÃES.


FELIZ DIAS DAS MÃES.

Através da figura de Olave Baden-Powell Aqui minhas homenagens a todas as mães escoteiras ou não desejando a elas que o mundo seja bom e compreensivo entre todos os seres humanos.
Olave St. Clair Soames (Chesterfield22 de fevereiro de 1889 - Surrey25 de junho de 1977). Seu pai Harold Soames e sua mãe Katherine Hill tiveram mais dois filhos, um menino chamado Arthur e uma outra menina chamada Auriol, quando nasceu Olave, puseram este nome porque esperavam um filho homem que se chamaria Olaf.

A vida de Olave, desde pequena foi feliz e sempre rodeada de pessoas queridas. Apesar de sua saúde precária nos primeiros anos, o contato permanente com a natureza e sua vida ordenada a transformou numa jovem sadia e alegre, forte e com uma incrível energia. Nunca foi para colégios ou centro superiores, mas foi educada por instrutores que eram parte da família. Sempre se interessou por música e tocava violão muito bem. Durante anos praticou rodeada de seu esposo e seus filhos, mas seu trabalho não lhe deu tempo para aperfeiçoar. Olave foi uma grande interessada em esportes, praticou tênisremo, patinação, montava a cavalo, andava de bicicleta e quando estava cansada conduzia carruagem e automóvel. Nesta época, há algo de curioso em sua vida: apesar de gozar de tudo aquilo que uma jovem poderia ambicionar, sentia um grande vazio em sua vida, em seu interior queria ser útil e poder servir aos demais. Por ser muito jovem não a aceitaram na escola de enfermagem o que a fez desistir de seguir alguma carreira.

Ao atingir a maturidade, Olave achou que a vida da sociedade de sua época era bastante monótona e, por isso, resolveu dedicar-se aos meninos inválidos, que ela recolhia em Bornemouth, onde cuidava deles. Em 1912, quando tinha 23 anos, seu pai que a cada ano viajava ao exterior, convidou-a a acompanha-lo em uma viagem às Índias Ocidentais. Embarcaram no "Arcadian" sem imaginar que seu futuro ia mudar totalmente durante aquela viagem. Neste barco viajava, acompanhado de vários oficiais, Lord Robert Baden-Powell, fundador do Escotismo, que nesta época já ostentava o título de Lord, e gozava de grande popularidade e reputação em muitos países do mundo. Um amigo de seu pai apresentou Olave a Robert. Ele tinha 55 anos naquela época, o que não impediu que entre os dois nascesse um grande amor, já que possuíam as mesmas idéias e aspirações. O curto tempo da viagem foi suficiente para compreender que haviam nascido um para o outro e seus futuros lhe preparavam uma grande missão.

Quando deixaram a Jamaica, Baden-Powell e Olave estavam noivos e, em outubro do mesmo ano, casaram-se, indo passar sua lua-de-mel na África, iniciando uma vida em comum que foi enriquecida por três filhos: Peter que nasceu em 1913, Heather em 1915 e Betty em 1917. Entre o cuidado com a casa, a educação dos filhos e a ajuda pessoal a seu esposo, transformou-se em sua secretária, encarregada de manter correspondência com milhares de pessoas de todo o mundo que lhe escreviam. Nestes anos já havia muitos grupos de Bandeirantes na Inglaterra e sua Presidente era a irmã de Lord Baden-Powell, Agnes. Havia uma grande necessidade de dirigentes e coordenadores e por esse motivo em 1914, Lady Baden-Powell entra para o Movimento Bandeirante e dedica seus esforços na área onde residem. Pouco a pouco se deu a conhecer por sua organização, sua liderança, seu entusiasmo e personalidade. Já em 1916 é nomeada Comissária Chefe.

Nesta época a Inglaterra atravessava uma época difícil, pois a guerra impedia que fossem realizadas muitas atividades Bandeirantes, havia muita preocupação. Os poucos grupos ativos de Bandeirantes dedicavam-se aos primeiros socorros, emergências e serviços. Lady Baden-Powell se manteve em permanente contato com todos estes grupos e visitou toda a Inglaterra. Em 1918 foi nomeada Chefe Bandeirante da Grã-Bretanha. Também em 1918, Olave recebeu o "Gold Fish", medalha que só a ela foi concedida, pois é mais importante que o próprio "Silver Fish", a mais alta condecoração do Bandeirantismo Inglês. Com a colaboração de Olave neste mesmo ano é impresso o primeiro exemplar Bandeirante já dirigido à menina, conhecido como o livro de Baden-Powell (Girl Guiding), se agrega a este manual, especificamente para treinamentos o livro chamado "treinando meninas como Guias". Olave sempre teve em mente estender o movimento a muitos lugares, por isso deu muita importância a todo tipo de material impresso.

Desejando difundir o Movimento Bandeirante em nossa terra, em 1919 Lady Baden-Powell escreveu uma carta às mulheres brasileiras, na qual lhes pedia que se interessassem pela causa que estava congregando meninas e jovens de todo o mundo. Foi portador desta carta o Sr. Barclay, amigo dos Baden-Powell, que vinha ao Rio de Janeiro a negócios. Aqui chegando, o Sr. Barclay, entrou em contato com Sir Henry Lynch, a quem entregou a mensagem de Lady Baden-Powell. Sir Henry Lynch e seu irmão Sr. Edmund Lionel Lynch, interessados pelo assunto, pediram a sua mãe, Sra. Adele Lynch, que promovesse uma reunião em sua casa, convidando diversas autoridades e senhoras que pudessem tomar a iniciativa de fundar o Bandeirantismo em nosso país. Esta reunião realizou-se no dia 30 de maio de 1919.

Naquela época em muitos países já havia Bandeirantes e Fadas, por esse motivo foi necessário criar um comitê específico que pudesse manter a comunicação permanente com todos os países, intercambiando correspondência, notícias, relatórios, necessidade. Lady Baden-Powell contou com a colaboração de várias mulheres, não só em seu país, todas elas ativas dirigentes, comissárias, como também encontrou respostas favoráveis nas amigas que tinha fora da Inglaterra. Ela aceitou ser a Primeira Presidente deste Comitê e a curto prazo conseguiu formar outro fora do país que se encarregava dos grupos de meninas e jovens, cujos pais residiam em outros continentes.


Foram estes órgãos, que deram a base para a existência do que hoje conhecemos como Bureau Mundial e Associação mundial de Bandeirantes, cuja sede é em Londres, Inglaterra. Graças a Deus que lhe concedeu um organismo forte e uma mente sã para poder realizar o trabalho a que se propôs, de manter vivo os ideais de seu querido esposo. No ano de 1937 a saúde de Lord Baden-Powell começa a enfraquecer e eles decidem mudar para o Kenya, lugar aonde já haviam vivido casados e aonde ele cumpriu com sua carreira militar na juventude. Compraram uma propriedade rodeada de natureza primitiva e exuberante que puseram o nome de PAXTU, o que significa "paz para dois". Nestes anos ela se dedica a cuidar de seu esposo, recopiar escritos e pinturas, atender correspondência e receber visita de filhos, amigos, muitos deles vindo de longe somente para vê-los. Em oito de janeiro de 1941, falece Lord Baden-Powell, e foi enterrado no mesmo lugar em que viveu seus últimos anos.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Monitores, quem vive sem eles?


Conversa ao pé do fogo.
Monitores, quem vive sem eles?

Um condensado do livro de Roland E. Phillipps do seu livro o Sistema de Patrulhas. (eu o tenho em PDF se alguém se interessar mande-me um e-mail elioso@terra.com.br). No seu livro comentou: - "O monitor não deve ser, nem ama seca, nem tenente berrão, nem domador de feras, mas apenas um irmão mais velho que se segue porque se ama". 
   
Principais características que um Monitor de patrulha deve ter:

Líder - um exemplo a seguir;
Companheiro - um amigo dá ajuda e conselhos, compreensivo;
Comunicativo - diz as suas ideias;
Leal - de confiança, preocupa-se muito com o que faz;
Democrático - respeita todas as opiniões da mesma maneira;
Humilde - não mostra a toda à gente as capacidades que tem e dá valor às dos outros;
Trabalhador - aplica-se nas suas tarefas;
Responsável - faz sempre as suas tarefas; 
Assíduo e pontual - chega há horas e não falta;
Participativo - ajuda em tudo o que é preciso, está sempre pronto.
  
As funções do Monitor: 

- Prepara as reuniões de patrulha;
- Diz aos dirigentes a opinião da patrulha; 
- Diz à patrulha a opinião dos dirigentes;
- Ajuda e ensina os elementos nas provas de etapa de progresso pessoal;
- Ajuda a resolver problemas na patrulha;
- Escreve os problemas e coisas que a patrulha precise, e leva para a Corte de Honra.
- Na Corte de Honra representa e transmite a opinião da patrulha;
- Leva o totem da patrulha;
- Fala em nome da patrulha sempre que necessário;
- Alimenta o "bom" espírito de patrulha.

As funções do Submonitor: 
- Ajuda o monitor nas tarefas de organização da patrulha;
- Substitui o monitor quando ele falta;
- Participa na Corte de Honra a convite.
- Ajuda e ensina os elementos nas provas de etapa de progresso pessoal.

 A eleição do Monitor e Submonitor: 
Eleição - conselho de patrulha sob orientação da Chefia de Tropa.
Demissão – Corte de Honra com amplo direito de defesa. 

A eleição do Submonitor: 
Eleição - escolhido pelo monitor e aprovado pela patrulha 
Demissão – Corte de Honra com amplo direito de defesa. 

É importante não esquecer que todos os cargos são muito importantes para a Patrulha estar bem. Não há nenhum melhor do que o outro. 

Na Patrulha o monitor deve preocupar-se em dar-se bem: 
- Com os elementos da patrulha; 
- Com os dirigentes e com os pais; 
  
Com os elementos da patrulha o Monitor pode: 
- Combinar lanches em casa dos patrulheiros (as);
- Conhecer as casas e as famílias;
- Ter momentos divertidos: ir ao cinema, lanchar, etc.;
- Escrever informações sobre cada um.

Com os dirigentes o monitor pode:
- Combinar encontrar-se com o dirigente para desabafar / pedir ajuda;
- Falar sobre todas as coisas, mesmo as que não concorda; 
- Organizar atividades com a Patrulha para conhecer a família;
- Combinar com os patrulheiros (as) para conhecer a família de propósito.

 O Monitor não é, nem deve ser: 
- O sabichão, saber tudo ou ter a mania que sabe;
- O mandão, mandar em todos ou ser mandado;
- O mauzão, zangar-se quando as coisas estão mal; 
- O patrão, delegar tarefas e não fazer nada; 

- A carne para canhão, assumir sozinho as responsabilidades de uma situação de patrulha;