Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O escotismo e as eleições.



Crônicas de um Chefe Escoteiro.
O escotismo e as eleições.

              Tema difícil. Danadamente difícil. Votar? Escolher? Sujam minha varanda de papeis, passam gritando na rua. Propostas e mais propostas dos candidatos. Cada um alardeando mais e mais o que vão fazer e sabemos de antemão que não irão fazer nada. Principalmente vereadores. A função deles é outra, mas poucos sabem disto. Prometem fazer coisas que nem o prefeito vai conseguir fazer. Este é o nosso país. Temos que escolher. Nenhum deles até agora disse o que fará para a juventude. Só pensam em escola o que é importante, mas não o excencial. E o escotismo? Esqueçam. A maioria nem sabe o que é isto. Nunca foram do movimento.
       
               Temos alguns candidatos escoteiros espalhados pelo nosso país. Não conheço suas propostas. Poucos procuram a gente para dizer o que vão fazer. Acho que só pessoalmente. Eles têm receio de se aproximar. Ainda com aquela mentalidade retrógada do passado achando que não devem.  Amigos já deram a ideia de uma união em torno deles. Sei não. Somos escoteiros, mas poucos lutam para termos representantes que podem lutar por nós onde estiverem. Somos tão fracos que a própria UEB tenta fazer uma frente parlamentar Escoteira. É uma tentativa válida. A dúvida é se ela vai falar somente nas eleições e depois desaparece. Se muito deles não tiveram uma formação Escoteira quando jovem não será fácil montar esta frente.

              Enquanto religiões, organizações diversas como sindicatos e ONGs tentam colocar lá seus candidatos e lutam por eles nos nada fazemos. De quem é a culpa? Claro que é nossa. Não engajamos na proposta. Diziam antes que somos apolíticos e estamos aí ao Deus dará! Temos receio de ser ludibriados e cá prá nós, a maioria já escolheu seus candidatos e não vão mudar. Estou em Osasco SP. Aqui não vi falar se tem alguém. Quando digo alguém deveria ser um Escoteiro ou um ex-Escoteiro, que viveu no movimento pelo menos por dois anos. Só ouço um barulhão e panfletos à vontade sujando tudo pela frente. Promessas mil. Em São Paulo uns dois ou três candidatos que foram ou são escoteiros. (Não sei se tem mais). Um deles ex-presidente da Região. Boa pessoa. Se estiver engajado nas ideias de BP seria uma boa escolha. Mas seu trabalho junto aos escotistas dizendo do seu programa eu desconheço. Entre eles existem um medo generalizado de postagens nas redes sociais principalmente as predominantes escoteiras e ficarem mal vistos.
              
              Nada mudou com nossos adultos escoteiros. Brigam com qualquer um que discordam de suas ideias. Quando se fala em candidatos escoteiros poucos se manifestam. Muitos defendem de corpo e alma que o escotismo não deve se meter em politica. Mas sabem? Nos grupos, nos distritos, nas regiões e na própria UEB se faz politica. E muitas vezes da pior qualidade. Neste caso todos se calam. Um amigo comentou que são poucos que discutem ou se importam com diversas situações por que passa o movimento escoteiro. Eles partem da premissa que, por sermos escoteiros, somos todos bons, e a isso somamos o temor reverencial que têm alguns por nossos dirigentes, e o que vai acontecer ao movimento não importa e sim o que fazem no momento. Acostumaram que em nossa instituição tem muitos na direção que estão lá há mais de vinte anos mandando e desmandando. Para estes pouco importa se há continuidade ou continuísmo.

              Mas precisamos repensar o escotismo. Começar a mudar nem que seja por parte de uma meia dúzia. Lutar por nossos direitos e podemos começar escolhendo alguns destes candidatos escoteiros mesmo que possam trazer decepções futuras. Se não procurarmos eleger um deles outros serão eleitos. Esqueçam-se da Mulher Abóbora, do Ponta de lança do time tal, Do Palhacinho Troca Letras. Não é hora de repensar e acreditar que só lutando podemos conseguir ter o apoio que precisamos? Até hoje não tivemos. Nossa autoridades educacionais não nos dão valor. É isto que queremos para toda vida? Vamos dar um crédito de confiança. A luta é árdua. A cada dois/quatro anos nova escolha, mas não podemos desistir. Sei que a maioria não vai se importar, mas tem que haver um começo e o começo pode ser agora. Quem sabe isto vai significar muito para os nossos netos escoteiros do futuro?

EU APOIO CANDIDATOS QUE FORAM ESCOTEIROS POR PELO MENOS DOIS ANOS.

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