Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

terça-feira, 17 de abril de 2012

Escotismo e assistencialismo



Escotismo e assistencialismo

O assistencialismo é a ação de pessoas, organizações governamentais e entidades sociais junto às camadas sociais mais desfavorecidas, marginalizadas e carentes, caracterizada pela ajuda momentânea, filantrópica, pontual (doações de alimentos e medicamentos, por exemplo). Tal prática, desprovida de teoria, não é capaz de transformar a realidade social das comunidades mais pobres, pois atende apenas às necessidades individuais e a ajuda é feita por meio de doações. A falta de mudanças estruturais significativas não tira os necessitados da condição de carentes, pois não há elaboração projetos e políticas assistenciais. Um dos problemas suscitados pelo assistencialismo é a conservação da situação de carência das camadas marginalizadas por finalidades político-econômicas, visto que, por ser uma prática de doação, é um ótimo meio de construção de uma imagem favorável dos doadores em relação a certos públicos (principalmente os mais desinformados). (definição de Fabio Procópio, retirado em seu blog na internet).

O escotismo procura atual individualmente na formação do jovem, deixando que ele próprio tome a iniciativa, com a colaboração de um adulto dentro dos padrões que nos deixou Baden Powell (BP). A formação simples, vivenciadas em atividades mateiras, pretende colaborar com a família, a escola e a sua religião. O método é simples, com atividades ao ar livre, deixando que o jovem aprenda a fazer fazendo. Seus objetivos são a formação de homens e mulheres dentro da sociedade, visando uma integração sadia, formada de caráter, ética e ajuda ao próximo.

Não pretendo polemizar sobre uniforme, quem pode e quem não pode. Dou o assunto como encerrado. Para mim a maneira de fazer fazendo é simples, pois atuei muito em comunidades carentes com resultados excelentes. Filho de sapateiro sei muito bem o que é sonhar com um uniforme, participar desta grande fraternidade. Quando jovem toda a tropa era composta de jovens carentes, mas fizemos um belo escotismo. Sempre considerei que os menos aquinhoados também tem seus sonhos e nós devemos fazer tudo para dar a eles a oportunidade que tivemos
.
No entanto hoje muitos se justificam com um uniforme simples, considerando que isto vai dar oportunidade a todos que adentram as hostes escoteiras, principalmente os que não tem condição financeira para se manterem. É uma polêmica que não quero participar mais e que aceito que os voluntários que assim pensam continuem a trabalhar conforme reza sua consciência. Infelizmente, o tal traje está sendo muito bem aproveitado por aqueles em melhores condições financeiras, e não pelos mais pobres, haja visto que em Jamborees ou encontros nacionais ou regionais, lá estão rapazes e moças alegres, sorridentes com seus trajes coloridos e dispenderam uma boa quantia para estarem ali. (Nada contra, apoio total).

Certo ou errado, acredito que sem as bases sólidas que o escotismo oferece, vivenciando uma alcatéia dentro da mística da Jângal, com número razoável de chefes atuantes sem pensar em quantidade e com patrulhas bem formadas, bons monitores, e muitas atividades ao ar livre, permanência por pelo menos mais de dois anos como membro Escoteiro, sabendo que os pais entendem e aprovam sua participação, este é o escotismo que acredito e assim sendo o uniforme é um mal menor.

Que cada um defina o que considera importante na formação escoteira, e neste caso o uniforme ou traje deixa de ter para mim a importância na condução de um grupo Escoteiro. Como dizia Baden Powell (BP), O RESULTADO É QUE É IMPORTANTE!

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