Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Uma pequena historia do uniforme Escoteiro no Brasil.



Uma pequena historia do uniforme Escoteiro no Brasil.

      Muito se tem falado do uniforme Escoteiro no Brasil. Muito se tem discutido. Em meus blogs todos os meus artigos que se relacionam a ele são sempre os mais lidos. Não vou me alongar sobre o tema, mas muitos me têm perguntado e em poucas palavras estou comentando somente o que sei até hoje. As datas podem diferir, pois não as tenho anotadas. Lembro que estou comentando o uniforme da modalidade básica. A modalidade ar e mar mantêm suas tradições.

- Até 1955, havia uma predominância pelo uniforme caqui e alguns grupos ainda usavam a calça azul e camisa caqui. O chapéu era usado pela maioria sendo que uma boa parte ainda usava o “casquete”.
- A partir de 1960 praticamente o caqui predominou. A calça curta era usada por todos inclusive a chefia. O chapéu confirmou seu tradicionalismo desde a criação do escotismo por BP. Em 1972/73, a UEB iniciou uma discussão para atender muitos escotistas que reclamavam por usar a calça curta em atividades sociais. Definiu-se que haveria um uniforme, só para escotistas, aberto a pioneiros, conforme hoje, mas com a calça de tergal e só para atividades sociais. Em atividades de sessões se usaria o caqui. Não esquecer o paletó e gravata no uniforme social. Foi distribuído para todos os grupos no Brasil amostras para não haver dúvida quanto à cor. Até 1984, mais de 95% dos escoteiros no Brasil usavam o caqui. Foi então que se aprovou a coeducação e a UEB criou um novo uniforme baseado no uniforme cinza. Daí então a disseminação aconteceu em todo o território nacional. Muitos grupos começaram a usar o cinza e os jeans se tornaram comuns. Não entro na discussão de facilidades ou não. A UEB então regulamentou este uniforme em conjunto com o caqui.

- Sem entrar nas normas do POR que define o uniforme, a cobertura ficou a critério das regiões, distritos e grupos. A escolha foi incrível. Mesmo regulamentado até hoje, a uma distorção de uso de muitas peças sem que haja por parte dos órgãos superiores uma exigência maior da apresentação pessoal. Não vou discutir aqui o garbo, a ética e a boa apresentação. Parte fundamental do nosso marketing. Na própria direção em alguns estados e em cursos de formação encontramos escotistas se portando de maneira antiética (na minha concepção) com uniforme fora dos padrões, mas considerado normal por todos. Um exemplo é claro para os jovens. Veio o traje e foi regulamentado. A facilidade de eventos internacionais deu novo fôlego para se colocar o lenço como uma representação do escotismo.

- A UEB criou um novo uniforme. Em suas atas o CAN deu diversas explicações como se realizou a escolha. As cores para mim nada diferem de outras nações. A ideia até então era de apresentar o uniforme em atividades nacionais o que não aconteceu até hoje. Temos uma boa parte dos escotistas, escoteiros, guias, seniores, pioneiros e pioneiras divididos quanto a este novo uniforme. Interessante que se dividir o país ao meio, teremos metade cinza e metade de caqui. Não sei o porquê.
- Minha opinião já foi formulada aqui antes e bem disseminada em meus blogs. Certo ou errado nada vai mudar. Não existe maneira de fazer uma grande pesquisa de mercado, ou seja, junto a todos os membros da UEB. Nunca houve. Sem maiores comentários. Considerem esta crônica como um informativo somente.      

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