Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Ordinário! Marche!



Ordinário! Marche!

      Isto mesmo, amanhã é Sete de Setembro. Um dos feriados mais importantes da republica. Principalmente para nós escoteiros. Dificilmente algum grupo passa sem comemorar. Tanto faz ser um desfile, ou uma bandeira aos céus, ou uma visita a lugares importantes ou mesmo uma palestra sobre o tema. Claro todos conhecem nossa historia. Na escola sempre os professores sempre diziam o que significava quando desfilávamos. Na tropa todos sabiam de cor e salteado. Alem do Sete de Setembro lembro que o dia da Bandeira também era muito comemorado entre nós. Teve até um dia que resolvi aprender a desenhar a bandeira dentro das medidas exigidas (módulos). Enrosquei-me quando fui ver como se colocava as estrelas. Aft!

       Mas assim como eu garanto que todos que participam se sentem orgulhosos. Mesmo se não desfilarmos dá gosto ver o Exercito, A Marinha, A Aeronáutica, a Polícia Militar e tantos outros. Nas cidades menores os colégios estão sempre presentes. E não podia faltar os Escoteiros. Estar ali, junto aos companheiros, orgulhosos desfilando vendo e sendo visto a gente sentia uma pontada no peito de satisfação. E as palmas? Sei que muitos grupos que amanhã lá estarão irão receber milhares de palmas. Merecem. Estão praticando cidadania.

       Ainda bem que no escotismo não esquecemos estas datas. Significam muito para os jovens. Outro dia ouvia um programa de radio que entrevistava alguns “estrangeiros”. Um grego perguntado o que achava interessante no Brasil respondeu que não entendia porque os brasileiros não se preocupam muito com tradições. São alegres, estão sempre a inventar uma dança nova, mas quando perguntados sobre os heróis do Brasil poucos sabem responder. No seu país não. Quem sabe por que tem tradições de milhares e milhares de anos. Eu até que entendo isto. No escotismo também poucos se preocupam com tradições.

      Mas voltemos ao desfile. Sei que muitos estarão garbosamente marchando e outros seriamente em passos normais. Escolha da chefia é claro. Se os jovens fossem decidir garanto que a maioria prefere desfilar. Sei que alguns chefes levam a serio o que diz o manual os outros levam a sério seu orgulho do passado, dos seus pais ou quem sabe quando marchavam garbosamente pelo seu colégio. Ambos estão fazendo cidadania. Desde pequeno que sempre fui “encucado” com o tal de Ordinário, Marche!. No dicionário significa mal feito, de má qualidade, bem, não importa. Seja o que for nunca esqueço todos nós, preparados para o desfile, o Chefe do Grupo em alto e bom som gritava – Grupo! Firme! Ordinário, Marche! E com nossa bateria e nossas cornetas, e nossas luvas brancas, nossos bastões afiados, lá íamos mostrar nosso Grupo Escoteiro a uma população que adora aquele dia.

       Parabéns meus amigos. Gostaria de estar com voces. Não posso. Desejo um desfile dos bons. Que seja um dia marcante. E se puderem depois de cantar o Hino Nacional, não se esqueçam do nosso querido Rataplã.

Ra-ta-plan! Do arrebol, 
Escoteiros, vede a luz! 
Ra-ta-plan! Olhai o sol 
Do Brasil que nos conduz.

Um comentário:

  1. Olá, sou um admirador do escotismo. Observei o comentário sobre o ordinário e em jargão militar, a palavra ordinário não é pejorativa e nem se refere aos soldados e sim ao passo da marcha a ser executada. A cadência em passo ordinário é a mais comum e é utilizada em desfiles, ordem unida e outros. Um forte abraço.

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