Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Eu? Eu sou apenas mais um Escoteiro feliz.


Eu? Eu sou apenas mais um Escoteiro feliz.

                     Sou mesmo. Adoro este movimento sem igual. Hoje não é mais como no passado onde fazíamos um escotismo alegre e solto, sem amarras, onde o vento soprava a favor e nos levava a lugares nunca antes imaginados. Andei com uma mochila das costas e meu chapelão por este Brasil gigante. Então porque não levar aos amigos as boas ideias e boas histórias do escotismo que conheci? Quantas eu já escrevi? Mais de mil e muitas outras virão. Enquanto tiver forças já que a velhice não perdoa eu estarei aqui para postar o que são e o que fazem os Escoteiros e suas belas histórias. Claro, muitas são feitas da minha imaginação e nem sempre tem parte do que poderia ter visto ou vivido. Escrevo o que acredito das vantagens do movimento Escoteiro. Chato de Galocha eu não dou bola para dirigentes eternos da nossa liderança, que ficam lá no alto do pedestal balançando seus conhecimentos. Estão lá como os deuses do olimpo, falando para o vento em lugar de estar sorrindo e abraçando os membros do escotismo, ajudando a cada um individualmente, ficam a posar de Velhos Lobos, se orgulhando de pertencer a uma classe dominante onde poucos Escoteiros podem chegar. Eles quando muito dão seus testemunhos em pequenas palestras e cursos da vida.

                       Meus amigos e Irmãos de doutrina Escoteira. Não preciso dizer que o escotismo é uma filosofia linda, saudável que pode modificar o mundo na busca da amizade e fraternidade entre os povos do mundo. Poderíamos hoje ser muito mais que somos. Poderíamos sem sombra de dúvida ter o triplo ou mais de membros em nossas fileiras recebendo as vantagens de uma formação sem similar para jovens de norte a sul do país. Infelizmente isto não acontece e claro cada um tem sua opinião do porque não somos ou porque não chegamos a ser reconhecidos na sociedade brasileira como um movimento educacional sem similar. Não entro nesta polemica. Tenho minhas convicções e sei que faltou humildade em muitos que nas últimas décadas ficaram a frente da liderança Escoteira no Brasil. Se julgaram soberanos, donos das ideias, nunca em tempo algum ouviram os demais irmãos dos Grupos Escoteiros, criaram normas que até hoje todos acreditam ser as melhores e eu sei que não são.

                 Hoje uma quinta feira gostosa, tempo nublado em minha cidade, não faz frio e dei asas à imaginação a pensar porque não temos tudo que poderíamos ter para fazer um escotismo alegre, solto, de raiz, sem picuinhas, com abraços fraternos, respeito ao próximo, sem brigas (existem não duvidem). Sem querer copiar tudo que outros países fazem, respeitando o direito de cada um dentro de uma perfeita democracia que dá voz e voto a todos, onde a transparência tem seu lugar. Onde podemos aprender a pensar, a raciocinar, a dar testemunho e nunca, mas nunca mesmo sermos admoestados, vigiados, dizer amém sem poder falar o que pensamos. Onde o respeito à individualidade, a escolha de ideal, onde cada um possa fazer o escotismo na associação que escolher, onde a lei do mais forte não exista.

                 Possível ou não é minha luta. Se amanhã a luta terminar posso dizer que tentei e venho tentando faz anos e muitos anos. Escrevo histórias, lendas, escrevo artigos de minhas ideias, das ideias de outros escotistas, publico sem receio de ferir susceptibilidades, tenho seis blogs Escoteiros, nada foi mudado e continuo a acreditar que um dia seremos uma só voz, um só espirito, e que nossos corações ficarão presos uns nos outros, onde a palavra amor substitui o poder, onde a disciplina não é feita de muitos comandados por poucos. Não alcanço o mundo, não alcanço meu país com minha maneira de pensar e nunca pensei que poderia modificar o mundo.

                 Sou um Badeniano de coração. O que ele nos trouxe para mim é imutável. Graças a Deus fiz aquele escotismo que ele acreditou. Se existem alguns que acham que as modificações são parte da modernidade eu não comungo com esta ideia. Ela para mim é meia verdade. Ninguém sugeriu ninguém foi perguntado e ninguém participou de uma discussão ampla visando modificações do método e do programa. Ainda acredito em Deus, ainda acredito na espiritualidade religiosa não importa qual seja para a formação de uma mentalidade sadia. Ainda acredito que a pátria é nosso lar e não de uns poucos. Ainda acredito que um sorriso, um tapinha nas costas, um belo aperto de mão honesto vale muito mais que tudo aquilo que hoje nossos dirigentes nos impuseram.   

                   Escotismo? Podem até não acreditar, mas está no meu sangue, está na minha alma e está no meu coração, pois de BP eu trago o espírito, sempre na mente, no meu coração e junto de mim para sempre estará!     

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