Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

terça-feira, 13 de junho de 2017

É você quem decide.


É você quem decide.

                         Algumas situações hipotéticas, que acredito nunca aconteceram, coloco em pauta para ouvir a opiniões de vocês chefes escoteiros atuantes em qualquer ramo em um grupo escoteiro. Bom ler muitas opiniões. Assim poderemos tirar conclusões e não só da maneira que pensamos. O tempo e as respostas irão mostrar o pensamento e as divergências de cada um. Apresento a vocês quatro questões.

Primeira:
André tinha 19 anos. Pioneiro tentava receber sua Insígnia de B.P. Seu Mestre Pioneiro não tinha muito conhecimento e não pode ajudar André como devia. O Clã não ia bem. Havia muita falta e pouca atividade extra sede. André não gostava de ver aquilo. Desculpas e desculpas eram dadas pelos faltosos. Ele reclamou com seu Mestre Pioneiro e nada adiantou. André fora escoteiro e sênior. Sonhava em participar de  um Clã como a mística ensinava. Queria que ali os Cavaleiros da Távola Redonda pudessem mostrar seu valor. André desistiu. Preferiu sair a continuar em um Clã que ele sentia que não era para ele. – André agiu corretamente? Ele poderia ter tentado outro Clã em outro Grupo? O que ele não fez que poderia ter sido feito?

Segunda:
Vilardo tinha nove anos. Esperto para sua idade. Vilardo era mudo. Todos os sábados ficava em um canto da sede olhando os lobinhos. Sonhava em ser um. Mais de dois meses depois um lobinho o levou a Akelá. Ela olhou e viu um menino maltrapilho, sujo e só disse: - Traga sua mãe. Vilardo sabia que ela não viria. Não podia falar. Sua mãe era drogada e bebia muito. Seu pai estava preso por roubo e assassinato.
Vilardo não conseguiu ser um lobinho. Aos dezesseis anos morreu em um tiroteio na favela onde morava. Ele trabalhava no tráfico.
Se alguém na Alcatéia tivesse se interessado por Vilardo ele poderia ter outro destino?
Você decide!

Terceira:
Martinha tinha treze anos. Escoteira da Patrulha Sabiá. Martinha não dizia coisa com coisa sem dizer um palavrão. Qualquer frase era motivo de um. A Patrulha tentou, o Monitor tentou, os chefes tentaram. Ela não mudava. Seus pais eram riquíssimos. Nunca atendeu os chefes escoteiros.
Um dia a Chefe a suspendeu por três meses. Seus pais quando ficaram sabendo entraram na justiça contra o grupo pedindo uma indenização.
A justiça deu ganho de causa o grupo. Foi correta a punição? Poderia ter havido outra solução?

Quarta:
Nildo era Sênior. Sonhava em ir a um Jamboree. Sua mãe era diarista. Seu pai havia morrido. Nildo tentou arrumar um emprego. Não conseguiu. Fazendo biscates conseguiu duzentos reais. Mas ele sabia que precisava de mais de mil e quinhentos. Sabia que haveria taxa do transporte alimentação e a do Jamboree. Estava aproximando a data. Nildo sonhava e chorava por não ir. Nildo tomou uma decisão. Apesar de ser um excelente Escoteiro resolveu assaltar a padaria. Conseguiu um revolver de brinquedo. Conseguiu dois mil reais com o roubo. Nildo foi ao Jamboree. Na volta foi preso. Ficou cinco meses numa casa de correção de menores.
Quando foi solto voltou ao grupo. Não o aceitaram de volta. Tinha sido expulso.
Qual a sua opinião? Ele era culpado claro, mas haveria outra saída? O grupo poderia tê-lo aceito de volta?

Ficaria feliz em saber sua opinião meu caro leitor. Quem sabe um dia vai encontrar uma situação como esta? Use e abuse do seu saber ou de sua maneira de pensar fazendo seu comentário. Muito obrigado.

Chefe Osvaldo

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