Li hoje no
Google e achei interessante.
Emoji. E
quem vive sem eles?
Um espectro
assombra nossos meios de comunicação: o emoji. Neste exato momento, é muito
provável que alguém esteja digitando a imagem de um polegar em sinal de
positivo para confirmar uma reunião ou enviando um fantasminha camarada para
dar "um susto" em algum amigo. Apesar da popularidade, essas carinhas
(e menininhas, e animaizinhos, e comidinhas) são polêmicas: os mais
tradicionalistas veem o declínio da alfabetização refletido em seus olhinhos em
formato de coração, enquanto os guardiões do decoro lamentam a disseminação de
personagens e elementos cada vez mais explícitos. Dada a semelhança com os
adesivos que costumam enfeitar os cadernos das meninas – sem contar sua
adoção praticamente unânime como língua franca entre pré-adolescentes e
adolescentes nos quatro cantos do mundo –, muitos questionam o uso de emojis
por homens adultos. Linguista da Universidade de Columbia, John McWhorter diz
que alguns barbados os evitam porque, como ele mesmo diz, "as mulheres
usam mais"; entretanto, afirma também que a tendência pode mudar. – A
mulher tende a usar uma linguagem mais expressiva e aberta, mas alguns hábitos
femininos de linguagem conseguem conquistar o público masculino, que, aliás, se
beneficiaria do uso mais frequente dos emojis – diz McWhorter, para quem o
emoji é uma forma eloquente e humana de traduzir a palavra falada em texto,
dando ao usuário, com seus símbolos engraçados, meios de ditar o tom da
mensagem. – Deveria haver formas masculinas de usar os emojis. Embora o próprio
McWhorter, de 49 anos, admita não usar os símbolos por causa da idade, não
deixa de ser um admirador:
–Não sou
conhecido como a pessoa mais progressista desse mundo, mas, de certa forma, não
gosto deles. Prefiro um comentário, mas se quiser me mandar um Emoji aceito sem
polemizar...
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