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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Li hoje no Google e achei interessante. Emoji. E quem vive sem eles?




Li hoje no Google e achei interessante.
Emoji. E quem vive sem eles?

Um espectro assombra nossos meios de comunicação: o emoji. Neste exato momento, é muito provável que alguém esteja digitando a imagem de um polegar em sinal de positivo para confirmar uma reunião ou enviando um fantasminha camarada para dar "um susto" em algum amigo. Apesar da popularidade, essas carinhas (e menininhas, e animaizinhos, e comidinhas) são polêmicas: os mais tradicionalistas veem o declínio da alfabetização refletido em seus olhinhos em formato de coração, enquanto os guardiões do decoro lamentam a disseminação de personagens e elementos cada vez mais explícitos. Dada a semelhança com os adesivos que costumam enfeitar os cadernos das meninas – sem contar sua adoção praticamente unânime como língua franca entre pré-adolescentes e adolescentes nos quatro cantos do mundo –, muitos questionam o uso de emojis por homens adultos. Linguista da Universidade de Columbia, John McWhorter diz que alguns barbados os evitam porque, como ele mesmo diz, "as mulheres usam mais"; entretanto, afirma também que a tendência pode mudar. – A mulher tende a usar uma linguagem mais expressiva e aberta, mas alguns hábitos femininos de linguagem conseguem conquistar o público masculino, que, aliás, se beneficiaria do uso mais frequente dos emojis – diz McWhorter, para quem o emoji é uma forma eloquente e humana de traduzir a palavra falada em texto, dando ao usuário, com seus símbolos engraçados, meios de ditar o tom da mensagem. – Deveria haver formas masculinas de usar os emojis. Embora o próprio McWhorter, de 49 anos, admita não usar os símbolos por causa da idade, não deixa de ser um admirador:

–Não sou conhecido como a pessoa mais progressista desse mundo, mas, de certa forma, não gosto deles. Prefiro um comentário, mas se quiser me mandar um Emoji aceito sem polemizar...

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