Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Marketing escoteiro – uma utopia?



Conversa ao Pé do Fogo.
Utopia

Marketing escoteiro – uma utopia?

Muitas histórias que os escoteiros não contaram e que contadas poderiam ser uma utopia, ou seria um Marketing?

Os lobinhos maravilhosos

- Era um domingo e como sempre eu e minha noiva costumávamos passar as manhãs em um parque no centro da cidade. Ali observávamos os pássaros, a grama verde, as flores, e podíamos conversar trocar confidencias, enfim muitas coisas que um casal jovem como nós temos como interesse comum.

 Observamos a chegada de uma turminha alegre de jovens, garbosos em seus uniformes, cantando, brincando e junto alguns adultos, também sorridentes e amigos daqueles pequeninos maravilhosos. Passando algum tempo, uma parte deles, se dirigiu onde estávamos e elegantemente com um sorriso no rosto, o que devia ser o líder me convidou a participar de um jogo, onde eles teriam que levar um casal jovem, até toda a “Alcatéia”, e lá recitar os dois em voz alta, a Lei do Lobinho. Eles nos ensinariam a lei. Claro que aceitamos.

Quando lá chegamos outros casais alguns mais jovens e outros mais velhos, também recitavam temas diversos. Na nossa vez, falamos bem alto, para fazer com que a matilha (nos explicaram) tivesse um bom destaque na escolha – O lobinho ouve sempre os Velhos Lobos. O Lobinho pensa primeiro nos outros. O Lobinho abre os olhos e os ouvidos. O Lobinho é limpo e está sempre alegre. O Lobinho diz sempre a verdade. Foi uma alegria, logo estávamos enturmados e em pouco tempo nos convidaram a visitar a sede nos dando o endereço por escrito. Foi para nós eu e minha noiva, um dia maravilhoso.

Observamos que todas as pessoas presentes no parque, também se interessaram, e sorrindo participaram com aqueles jovens a alegria daquele momento que seria inesquecível.

O escoteiro é puro nos seus pensamentos nas suas palavras e nas suas ações
                                        
- Eu morava naquela cidade há muitos anos. Conhecia boa parte das pessoas no meu bairro, principalmente porque após me formar em odontologia, muitos deles eram meus clientes. Naquela manhã, estava eu atendendo um conhecido quando a secretária adentrou na sala e disse que um jovem escoteiro queria falar comigo e se possível naquele momento, pois ele teria que voltar para a casa indo à escola em seguida e não podia chegar atrasado. Era uma terça feira, e pedindo licença ao cliente, fui atender o jovem escoteiro.

Ele me cumprimentou (estava acompanhado de um adulto que deduzi ser seu pai) e explicou o motivo de sua rápida visita. Estava ele de uniforme, garboso sem excessos e notei que exibia um orgulho próprio de si próprio, sem impostar a voz e falando educadamente. Dizia-me que no dia anterior, ao sair da escola, procurou outro amigo para ir ao centro da cidade, já que seus pais tinham autorizado e lá ele viu atrás de um banco na praça, uma carteira. Verificando seu conteúdo, encontrou meu nome nos documentos e como bom escoteiro (ele dizia) fazia questão de entregar pessoalmente.

Fiquei surpreso, pois tinha deixado nela uma boa quantia em dinheiro e não acreditava que alguém me devolvesse. Por isto mesmo já tinha tomado todas as providencias legais para não haver futuros aborrecimentos. Verificando seu conteúdo, nada havia sido retirado e retirando uma nota de R$50,00 ofereci como agradecimento. Ele surpreso, me repreendeu educadamente, dizendo que ele era um escoteiro e sua obrigação era entregar. Sua boa ação estava naquele ato e se recebesse, não era boa ação. Perguntei para ele como era sua vida escoteira e ele me explicou a lei, a promessa e os objetivos do escotismo.

 Nunca na vida encontrei um jovem como ele. Educado, prestativo, leal e com um novo sentido de honra e caráter difícil de encontrar hoje. Deram-me bom dia, e alegres, pai e filho lá se foram, me deixando perplexo, sem saber o que falar. Mas agora sabia e muito bem, o valor daquele movimento e de maneira nenhuma deixaria de falar aos meus amigos sobre ele.

Continua na parte II

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