Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

sábado, 17 de agosto de 2013

Jogando conversa fora. Canções.



Jogando conversa fora são artigos em série onde quatro chefes discutem temas que no dia a dia vemos em nossas atividades escoteiras. Eles simplesmente levantam o problema que deixa para os leitores chegarem as suas próprias conclusões. Este é o sexto série. Os anteriores já foram publicados aqui. Se ainda não leu e quiser ler, peça pelo meu e-mail. Em PDF. elioso@terra.com.br

Conversa ao pé do fogo. Parte VII
Jogando conversa fora. Canções.

                  ¶ Vem depressa correndo Escoteiro, ajudar o cozinheiro a fazer o jantar, supimpa! ¶ - Todos riram. – Você está desafinado. – Eu? O que achou da minha voz Matheus? (Mateus era o dono da pizzaria) – Ele riu. Sei lá! Mas vá treinando. O chope já estava na mesa. As postas fritas de peixe também. Com um limãozinho ficava uma delicia. Hoje chegaram mais tarde. Uma Assistente da Alcatéia fazia aniversário. Os parabéns a você foi cantado desafinado, horroroso mesmo. - A tropa ainda não está boa em canções. – Já notei. – Estive visitando o grupo do Chefe Tornado – Lembram-se dele? – Pois é precisam os ver cantando – Faço ideia. Ele é exigente “paca” – Mas será que não estamos errados? – Pode ser. Vi outro dia uma competição de quem cantava mais alto – Cantar? – Será? – Não sei um dia me disseram que musica é a arte de expressar por meio de sons de uma maneira agradável aos ouvidos – Todos deram boas gargalhadas.

                - Quem foi que disse que aquele que não gosta de cerveja, vinho, mulheres e música será um tolo por toda a sua vida? – Caramba! Hoje você está demais. – Me disseram que ensinar os jovens a cantar é como ensinar a brincar e buscar na magia o belo prazer da música. – Perfeito – Completou dizendo que se bem ensinado a cantar, no fazer musical do jovem, ajudando-o a quebrar o preconceito de que não sabe cantar ou não tem ritmo o fortalece a cantar melhor – Isto mesmo. Ruim é quando uns dizem preconceituosamente que este tem ritmo e aquele não tem. – Vamos lá Matheus, outra rodada e seu peixe está um maná dos deuses – Mas não toma muito tempo? – Depende – Não vamos dizer que tal reunião por mês tem uma “aula” de música. – Mas procurar alguém que entende um pouco de altos e baixos, e aos poucos ir cantando uma ou outra canção o resultado é surpreendente.              
           
                  - Isto mesmo. Já me disseram que a cerveja, se bebida com moderação, torna a pessoa mais dócil, alegra o espírito e promove a saúde! – Só você – Estamos falando das canções que gostaríamos que as sessões cantassem e pudéssemos ouvir harmoniosamente. – Olhem, na Alcatéia consegui uma Pioneira que conhece bem a arte de cantar com crianças. Pedi a ela se colaboraria conosco uma vez por mês e ela gostou tanto que pediu para ser assistente – Ah! Esse mosquito Escoteiro é pior que a dengue! – Ela me disse que ensinar música é garantir ao jovem a compreensão de que ela canta porque identifica os sons do seu ambiente, que bate o ritmo na pulsação, proporcionando-o a segurança e confiança do ato de se expressar através da linguagem musical! - Nossa! Desta vez você bateu seu próprio recorde de intelectualidade musical! – Todos riram.

                  - Matheus! A saideira! - Mas chegamos tarde hoje. Poderíamos ficar até meia noite não? – Nada disto. Amanhã vou ao campo com os Monitores. Vamos ver com identificar água potável, como ferver e tirar o gosto ruim das salobras – E você sabe fazer isto? – eu não, mas um pai sabe e vai conosco – Fizeram uma pausa. Lá se foi à metade do copo. O pratinho de peixe já era. Um deles começou a cantar - ¶ Acampei lá na montanha, de manhã fiz meu café, arrumei minha mochila e toquei prá frente a pé ¶ - Todos acompanharam e não é que estava bonito todos os quatro cantando? – Menos de cinco minutos e todo o salão cantava com eles - ¶ Como é bom viver, acampando assim, vendo o sol no horizonte nascer, todos devem ter um grande ideal e com ele lutar e vencer! ¶ - Uma salva de palma dos presentes. Os clientes do Matheus logo pediram o endereço do grupo. Queriam levar seus filhos.


                  - Quase meia noite e meia, lá fora um vento gelado. – Sabe estive pensando, do suor do homem e do amor de Deus, veio à cerveja ao mundo! – risos. E então Akelá, nada de taxi? – Nada. Já disse aqui é rápido e barato. Os chefes entraram no taxi e a Akelá ainda deu para ouvi-los cantarem - ¶ Amanheceu! O céu é cor de anil! Alerta, alerta de pé pelo Brasil!  ¶

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