Uma linda historia escoteira

Uma linda historia escoteira
Era uma vez...

sábado, 16 de julho de 2016

Pedaços da vida.


Pedaços da vida.

Estou aqui, na minha sala de sonhos, um pouco ofegante e fazendo o que gosto de fazer. Meus pensamentos voam em busca de lembranças e elas quando aparecem eu vou escrevendo, pensando e desejando sucesso a todos que estão praticando hoje o escotismo. Uma mão esquerda vibrante ao saudar os que estão em um acampamento, aventuras ou encontros na selva de Mowgly. Enquanto isto eu vou rabiscando pedaços da vida. E foi assim que encontrei em meus arquivos uma fabula que Baden-Powell deixou para nós apreciarmos. Diz ele que o relato não é uma fábula, mas é realmente o que aconteceu há muito tempo. Um grupo de sábios e exploradores realizou uma expedição científica no interior da Austrália, e quase tiveram um fim trágico na thirstland grande em que se encontravam.

Que eles saíram vivos deveu-se aos poderes de observação e dedução e criatividade por parte de uma menina nativa de 14 que eles conheceram. Metade deles pereceu com sede. Eles estavam procurando na planície tentando encontrar água quando a menina notou algumas formigas subindo o tronco de uma árvore. Perspicaz ela ficou olhando o movimento das formigas. Elas entravam em um pequeno furo na casca. Logo pensou que deveria ter alguma finalidade o que estavam fazendo. Puxando um pedaço da casca notou que o tronco era oco e dentro havia água. Fez um furo e com um canudinho deu para todos beberem e matarem sua sede. Assim se salvaram graças à menina que se mostrou observadora e sempre alerta como deve ser um bom escoteiro.

Fuço aqui, fuço ali e revirando meus cadernos eis que encontrei um pequeno artigo que sempre vem à lembrança quando gosto de sorrir. Acho que alguns já conhecem e já contaram para seus escoteiros em uma reunião qualquer. Vamos a ela:

A imitação.
Em um acampamento estavam reunidos em meia lua, vários Escoteiros, o Chefe da tropa aproximou-se de um Monitor e com o tom de voz baixa perguntou. - Que horas são?
- O Monitor olhou para seu braço e verificou que não estava com o relógio, e rapidamente voltou-se para o Submonitor que estava a seu lado e falando bem baixinho perguntou? - Que horas são? 
- O Submonitor também estava sem o seu relógio e imediatamente dirigiu-se ao cozinheiro que estava presente e falando com o mesmo tom de voz perguntou: - Que horas são?
- O cozinheiro vendo que não tinha relógio, falou baixinho ao intendente: Que horas são?
- O intendente sem entender nada viu que cada um perguntava ao outro da fila disse para o noviço bem baixinho: - Que horas são?
- São nove horas! Respondeu o noviço falando também baixinho e com expressão de dúvida no rosto, perguntou ao intendente: - Por que estamos falando tão baixinho?
Sem responder a pergunta do noviço, o intendente virou-se para o cozinheiro e disse: São nove horas. Mas, por que estamos falando tão baixinho?
O Cozinheiro que bem próximo ao Submonitor falou de novo bem baixo: - São nove horas. Mas por que estamos falando tão baixinho?
- o Submonitor sem entender ouviu e perguntou ao monitor: - São nove horas, mas por que estamos falando tão baixinho?
- O Monitor que estava ao lado do Chefe aproximou seu rosto perto do dele e falando bem baixinho, disse: - Chefe são nove horas! O senhor pode me dizer por que estamos falando tão baixinho?
Quando o Chefe escutou a pergunta do Monitor, olhou para todos que estavam na reunião e respondeu falando com o tom de voz baixo, dizendo: Vocês eu não sei, eu é porque estou rouco!


E como dizem nos finais das historias e lendas, boi não é vaca, feijão não é arroz, quem quiser que conte dois!

Nenhum comentário:

Postar um comentário