Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Crônicas de um Velho Chefe Escoteiro. Mística e Simbologia no Escotismo.



Crônicas de um Velho Chefe Escoteiro.
Mística e Simbologia no Escotismo.

- “Todos os projetos devem responder às aspirações daqueles que os vão viver; devem partir dos seus desejos e sonhos. Os sonhos materializam-se num imaginário com personagens e símbolos. O imaginário existe em todas as idades, apenas se torna menos explícito com o crescimento e vai-se transformando em situações reais.” In A Caminho do Triunfo – B. P.

                   Baden-Powell, ao criar o escotismo, baseou-o no jogo. Neste jogo estão inseridas as histórias, os ambientes, os heróis e os símbolos. A tudo isto acrescentou um objetivo claro de educar os jovens. Criou, assim, o Imaginário. Este entende-se por:

- “Ambiente que envolve um determinado grupo e que se traduz por um espírito e uma linguagem próprias. Envolve uma história com heróis e símbolos. Induz a um sentimento de pertencer em relação ao grupo e permite a transmissão de determinados valores, na medida em que fomenta a identificação com os heróis e a atribuição de importância e significado aos símbolos da história.” In Manual do Dirigente

O imaginário não é específico, uma vez que aos Companheiros é mais útil a observação do mundo real, de modo a que um conhecimento consciente de si mesmos e da realidade que os rodeia lhes permitam envolver-se de forma ativa na sociedade, participando como cidadãos conscientes e responsáveis.

Da mesma forma, a simbologia pretende dar ao Escoteiro algumas ferramentas para olhar o mundo e ser capaz de se encaixar nele, seguindo os seus ideais e formulando as suas opiniões. Quando olhamos a simbologia no seu todo, percebemos que todos os elementos se complementam e permitem ao jovem desenvolver as várias dimensões do seu ser como forma de afirmação e definição de si mesmo.


Cerimoniais Escoteiras.
“Por Religião não quer dizer a reverência domingueira prestada à Divindade, mas a compreensão mais elevada de Deus sempre conosco e à sua volta”…
 (“Baden-Powell.” In Celebrações do CNE).

Há momentos na vida dos escoteiros que devem ser marcados de uma forma especial. As cerimónias Escotistas fazem parte das boas práticas que devem ser vividas em plenitude pelos escoteiros. Estas devem estar envolvidas em ambiente Escotista, sendo o momento ideal para relembrar Leis, ensinamentos do fundador, exemplos dos patronos e também um momento de reflexão interior. Os cânticos e os símbolos devem ajudar ao ambiente místico para que a mensagem seja bem apreendida. Algumas das cerimónias para os Escoteiros:


Vigílias – A palavra vigília significa estar de vela ou velada. Também significa a véspera de uma festa. Velar é estar vigilante ou prevenido, lutar contra a preguiça a fim de viver a “noite”, sem ser da “noite”.

Passagens de Secção – É a celebração do fazer caminho, de sênior para Pioneiro. Significa mudança de situação, motivada pelo progresso e pela idade. É o reconhecimento desse crescimento. Não é o fim em si, mas é sempre o termo de uma etapa e o início de percurso para outra etapa de crescimento mais exigente.
Promessa – É a peça fundamental do Escotismo. Educamos para a liberdade na responsabilidade e no compromisso. Por isso, a promessa dá sentido ao escutismo. A promessa é:
·       Um ponto de partida, não uma meta. É um instrumento pedagógico para alcançar um novo modo de ser, para percorrer o caminho que leve os nossos passos de construtores de um Homem Novo.
·       Um ato pessoal e comunitário. É uma aposta pessoal que implica riscos e um ato de fé e de esperança. A comunidade, a Tribo, o Clã ajudam a prepará-la, confrontá-la, realizá-la e revê-la.
·       É algo Concreto, útil e avaliável.
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Investidura de guias e funções – É o ato de dar posse ou a cerimónia em que alguém, a quem é reconhecida capacidade, é investido no exercício responsável de um cargo ou dignidade. É a aquisição de um estatuto novo, como se de um novo “vestido” se tratasse.


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