Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

ESCOTISMO, ONDE É O CAMINHO PARA O SUCESSO?



Escotismo, onde é o Caminho para o Sucesso?

Vocês dizem:
- Cansa-nos ter de privar com crianças.
Têm razão.
Vocês dizem ainda:
- Cansa-nos, porque precisamos descer ao seu nível de compreensão.
Descer, rebaixar-se, inclinar-se, ficar curvado.
Estão equivocados.
Não é isso o que nos cansa, e sim, o fato de termos de elevar-nos até alcançar o nível dos sentimentos das crianças.
Elevar-nos, subir, ficar na ponta dos pés, estender a mão.
Para não machucá-las...

JANUSZ KORCZAK

- Pequenos trechos, retirados de um artigo que publiquei em fins da década de 60. Tive a oportunidade de uma vez copiar e distribuir em um Congresso Nacional (antigos Conselhos, ufa, que saudades). Acharam controversos e até nem aceitos por alguns escotistas. Vocês podem tirar suas próprias conclusões. Na minha humilde opinião e experiência, mantenho tudo que escrevi.

Lembro que muito que escrevi se basearam em artigos escoteiros, livros e porque não o POR da época.

- Nosso movimento é uma fraternidade livremente aceita. Não tem caráter de obrigação e o adulto só atua com supervisão. O escotismo pretende fazer com que o jovem participe de uma seqüência de atividades, adaptadas a sua idade, exercitada principalmente ao ar livre, ajudando uns aos outros, confiando-lhes responsabilidades e assim acreditando que seu caráter se afirme.  Quem sabe fazendo isso ele poderá ser capaz de cooperar e liderar?

- No passado o escotismo teve uma rápida expansão e acreditamos que foi devido ao método novo de educação, que se apresentava de uma maneira simples e que atraia os jovens pela sua própria simplicidade. Recorria a uma linguagem fácil, muito afastada dos termos técnicos utilizados no mundo pedagógico e sociológico de hoje. Quem sabe este é um dos motivos para não citarem Baden Powell ou o escotismo como a fonte originária dessas idéias e técnicas? Não teria nosso Movimento uma finalidade séria, que exige uma abordagem de qualidade profissional?

- Nos países avançados, a prática da demonstração e da descoberta, as atividades ao ar livre e a aprendizagem em pequenos grupos de fazer para aprender, são técnicas escoteiras que conhecemos de outra maneira.  Quem sabe a repetição pura e simples dessas técnicas, dos jogos e até a completa ausência do método nas atividades práticas da tropa, trouxe aos olhos do publico um desinteresse fazendo com que alguns educadores nos considerem um Movimento excessivamente infantil e nos domínios da educação somos vistos como atrasados e ineficaz. Verdade?

- Quando BP reuniu em 1907 na ilha de Browsea na Inglaterra vinte jovens de diferentes meios sócios econômicos e educativos, ele trouxe uma enorme contribuição educacional que, na época estava estagnado. Assim o escotismo veio dar uma visão mais abrangente as escolas e estas quem sabe estão tirando partido das técnicas escoteiras de demonstração, observação e dedução? As técnicas de aprender a fazendo e tentar fazer sem saber, até descobrir o certo através do erro, não foram sempre partes do método escoteiro? Confiar no rapaz para que ele próprio seja responsável pela sua auto-educação e disciplina não fez parte sempre do Escotismo?

E para completar, não é verdade que temos uma excelente base pára isso, sem similar, ou seja, “A patrulha”? Não é ali que os jovens podem viver, trabalhar e jogar em seu próprio grupo?  Vejam posso até acreditar que se pode formar e adestrar um líder. Claro isto leva mais que algumas semanas para ingerir informações e conhecimentos. Meses para desenvolver a competência e anos para que esta competência se torne um hábito de comportamento. Acho que nosso escotismo poderia ser maior e talvez não o seja é porque ainda não temos o senso de direção e orientação. Não será porque nos falta recursos ou imaginação?

Em um próximo artigo comentaremos mais sobre isso. Para ler e meditar ou quem sabe discordar?

“É uma pena que um homem tenha que viver sessenta anos para adquirir alguma experiência de vida e a leve para túmulo, cabendo aos que os seguem começar tudo de novo, cometendo os mesmos erros e enfrentando os mesmos problemas...”
Baden Powell

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