Sugestões de um "Velho" Lobo
Apenas sugestões
A Patrulha de Serviço
Sem intervir na tradição do Grupo Escoteiro, é bom que se tenha a patrulha de serviço do dia. Esta é designada pela Corte de Honra. No caso das reuniões for com a participação de todo o Grupo Escoteiro (lobos, escoteiros (as) sênior-guias pioneiros) é preciso manter um esquema geral, neste caso determinado pelo no Conselho de Chefes.
Compete à patrulha de serviço, limpar a sede durante a semana (será vistoriada e vale para a inspeção diária), preparar as bandeiras, arriar e hastear as mesmas no inicio e fim de reunião.
O que fazer como fazer, e quando fazer, deve ser discutido durante reunião de Patrulha. Se for determinado por sessões, deve ter um rodizio permanente, onde cada dirigente determina a Patrulha ou matilha de serviço. Deve haver uma lista, contendo dados do que fazer, como fazer e quando fazer. Se possível sempre com a supervisão de um adulto.
Em uma próxima vez iremos comentar sobre a Patrulha de Serviço quando estiver a tropa acampada.
Sobre o Conselho de Chefes
Nenhum grupo sobrevive sem um bom Conselho de Chefes. Deles participam os Escotistas do Grupo Escoteiro, inclusive os novos ainda sem promessa. Todos com direito a voz e voto. O Diretor Técnico deve ter uma pauta a ser seguida, pauta esta feita após ouvir os Escotistas de cada seção antes do inicio, sobre quais assuntos devem ser levados à discussão para aprovação ou informação. A pauta é importante para evitar improvisações.
Compete ao conselho, além do que é determinado no POR e outras normas no Regimento Interno ou nos Estatutos, manter um bom relacionamento entre todos, dando voz e voto a cada um no destino do Grupo, relacionados às sessões. O Diretor Técnico pode apresentar temas oriundos dos Diretores do Grupo. No entanto ali eles não participam (os diretores) a não ser se convidados. Os temas se necessários poderá ser decidido por votação, e esta pode ser aberta ou secreta. Neste caso a decisão é de todos os participantes. Lembramos que a democracia é importante para que todos respeitem e sejam respeitados.
No Conselho de Chefes é onde se vão dirimir dúvidas, discutir temas apresentados pelos chefes, aprovar atividades nacionais, programar o registro do grupo junto a UEB, sabe como e onde terão cursos realizados e como inscrever, aprovação de gastos nas seções (claro que a parte financeira tem que ser aprovada pela Comissão Executiva). O Conselho de Chefes também é o responsável pelo programa anual e neste caso o Grupo formaliza como ele deve ser feito e seguido.
Pela minha experiência, onde existe um Conselho de Chefes atuante, todos se entendem melhor. Dificilmente existem discussões inúteis, insatisfeitos e as discórdias são ali resolvidas democraticamente. (caso existam é claro). Ao mesmo tempo fomenta a amizade e fraternidade entre os chefes do grupo. O Diretor Técnico sempre ali é escolhido e indicado por todos quando forem realizadas as eleições no grupo.
Já comentamos que o Diretor Técnico deveria ter as qualidades essenciais a um bom aconselhador, idade suficiente para ser o líder do grupo, respeitado por todos não só no grupo como na comunidade, e independente financeiramente. Interessado e participante, para não prejudicar o crescimento do grupo, pois sem a participação de todos isto se torna impossível.
Cada Grupo Escoteiro deve observar suas normas internas, sempre informando aos escotistas seus direitos e deveres. Estas sugestões estão sujeitas as normas e diretrizes da direção nacional.
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