Uma linda historia escoteira

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Era uma vez...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O CAMINHO É ESSE?



O CAMINHO É ESSE? 

                         Em todos os sites onde existo e me inscrevo, tenho um bom número de amigos escoteiros, de todas as idades. Neles vejo uma enorme publicidade em função de uma atividade distrital, regional, ou nacional. Um marketing perfeito vendendo as qualidades a serem desenvolvidas e o que pretendem atingir. Os jovens ficam em polvorosa. São ELOS, ARP, JAMBOREES, AVENTURA SENIOR, MUTIRÕES, ENCONTROS NACIONAIS/REGIONAIS, INDABAS e tantos outros. Claro não faltam também outras tantas para as Alcatéias.

                      É válido? Claro que sim. Mas não na velocidade que estão programando a cada ano. O sonho de participar é grande e eu me pergunto: - Quantos irão da patrulha? Da tropa? Do Grupo? Todos não vão ser possíveis. As taxas não são pequenas. Aqueles cujos pais podem arcar com as despesas irão.
 Outros tantos não.

                        Então fica a pergunta: - Os que não podem ir como ficam? Sonhos somente? Esperar o retorno e saber como foi pelos que foram? Será que a motivação para continuar no movimento do (a) Escoteiro (a) vai continuar? E afinal escotismo é para ricos somente? Este é o escotismo que ele sonhava em participar? Bem, do jeito que anda as coisas parece que sim. Não era, entretanto o pensamento de Baden Powell.

                       Vejamos o outro lado. O Grupo, a tropa, a alcatéia tem a sua programação anual. Já não vejo pelos comentários dos jovens, aquela espera ansiosa que tínhamos no passado: quando vai chegar nosso acampamento da tropa? Idem pelas atividades aventureiras, idem para a excursão e bivaques. Claro, não vamos generalizar. Muitos grupos são comedidos nestas atividades, mas o jovem recebe uma carga enorme de informações na internet. E aí como fica?

                      Se erros existem eles são de quem? Dos lideres dos órgãos superiores? Do Grupo Escoteiro? Da falta de conhecimento do sistema que BP nos trouxe? Ou estamos em uma época que o passado ficou na história e hoje temos que seguir a corrente?

                    Tenho uma história (A felicidade não se compra – Gino, um Escoteiro em busca de seus sonhos) que narra à vontade de um jovem pobre em participar de um jamboree. Seus amigos na patrulha, quase todos participavam destas atividades. Ele não. Seus pais não podiam pagar. Mas ele sonhava e um dia disse para si próprio – Eu vou ao Jamboree. Uma luta. Mas não vou contar a historia aqui. (http://historiasescoteiras.blogspot.com/) Lembre-se, entretanto que é um conto, uma ficção.

                        Um dirigente da UEB fez um excelente estudo sobre os gastos que os jovens de todo o Brasil teriam para participar do próximo Jamboree no Rio de Janeiro. Teve a feliz idéia e sugeriu a quem de direito reduzir a taxa com campanhas financeiras. Não deu. Ele como eu sabe que os adultos serão a maioria assim como os grupos de maior poder aquisitivo. Muitos não irão, ficarão desiludidos? Vão continuar no escotismo?

O intuito deste pequeno artigo seria fazer uma analise de tantas atividades extra-grupo. A validade do bombardeio via internet. O sonho de muitos que nunca serão realizados. Mas olhe, quando jovem fui lobinho, Escoteiro e sênior. Meus acampamentos foram inesquecíveis, e não foram poucos. Deles não esqueço nunca, mas nem tanto dos jamborees ou ELOS ou ARP que participei. Não significa, no entanto que estou certo nas minhas observações.

Você é meu convidado. Opine, escreva aqui no grupo sua opinião. Quem sabe eu estou errado na minha interpretação. Vamos discutir mais um tema que sei é do interesse de todos os jovens que nunca foram e nunca irão a uma atividade como esta. 

“Coloque sua mochila, cante uma canção e parta conosco nesta grande aventura!”

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